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ECONOMIA
Terça - 26 de Julho de 2016 às 15:55
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Divulgação
Recursos chegaram ao Brasil em junho para financiar produção de empresas estrangeiras no País
Recursos chegaram ao Brasil em junho para financiar produção de empresas estrangeiras no País
Mesmo em meio a um processo de recuperação da economia e da confiança dos investidores, o Brasil continua a ser atrativo para o capital estrangeiro. Apenas em junho, o País captou US$ 3,9 bilhões em Investimentos Diretos no País – recursos direcionados ao setor produtivo para que possam gerar riqueza.

No acumulado do ano até junho, todo esse capital somou US$ 33,8 bilhões, cifra 9,32% maior que a registrada em igual período do ano passado. Toda essa atratividade se explica pelas oportunidades que o Brasil oferece.

O País está entre as dez maiores economias do mundo e, com uma população de 206 milhões, é um dos mercados consumidores mais importantes do planeta. Está entre os três principais para automóveis, motocicletas, alimentos, bebidas, vestuário e cosméticos.

Segundo informações da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento, em 2020 o Brasil será o quinto maior mercado consumidor do mundo, com previsão de US$ 1,8 trilhão em consumo das famílias.

Países que investem no Brasil

No ano, os principais investidores a apostar no setor produtivo brasileiro enviaram dinheiro dos Países Baixos (Holanda), de onde chegaram US$ 3,7 bilhões.A lista segue com Estados Unidos (US$ 2,9 bilhões), Luxemburgo (US$ 1,9 bilhão), Espanha (US$ 1,6 bilhão), Alemanha (US$ 1,2 bilhão), França (US$ 1,1 bilhão) e Japão (US$ 921 milhões).

A maior parte do capital investido no Brasil foi direcionado para o setor de serviços, que recebeu US$ 9,6 bilhões – desse total, US$ 2,2 bilhões foram para o comércio. A indústria ficou com US$ 7,99 bilhões, e a agricultura, com US$ 3,14 bilhões.

Equilíbrio nas contas externas

Com todo esse ingresso de capital, o Brasil tem coberto com folga o déficit nas contas externas. Essas contas medem todas as relações comerciais, de serviços e financeiras do País com o restante do mundo. Se nesse cálculo os brasileiros mais importaram do que exportaram, o saldo fica negativo.

Esse déficit, no entanto, pode ser coberto com investimentos, tanto com os votados para o setor produtivo quanto os destinados ao setor financeiro. Enquanto esse saldo negativo soma US$ 8,4 bilhões no ano, os investimentos diretos chegaram a US$ 33,8 bilhões.

 






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