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POLÍCIA
Segunda - 11 de Maio de 2015 às 10:19
Por: Midianews

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 Está parado há 10 meses, no Tribunal de Justiça, o processo relacionado ao assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela. Ela foi morta aos 16 anos, em dezembro de 2011, em Cuiabá.
 
O último andamento do processo foi registrado no dia 31 de julho do ano passado, quando a remessa dos autos foi enviada para a Segunda Instância.

Os mentores do crime, o empresário Rogério da Silva Amorin, ex-namorado da jovem, e a esposa dele, Calisângela Moraes de Amorim, foram liberados pela Justiça para aguardar o processo em liberdade.

Maiana Vilela desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, e a ossada só foi encontrada em maio de 2012, na região do Coxipó do Ouro, na zona rural da Capital.

A garota foi morta por asfixia, segundo a Polícia, a mando de Rogério da Silva Amorim e da esposa. O ex-namorado da jovem contratou por R$ 5 mil os suspeitos Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva para assassinar a menor. Eles também estão soltos.

A Justiça de Mato Grosso tinha anunciado, em novembro do ano passado, que o júri dos acusados seria marcado para o início deste ano, o que não aconteceu.

Não há uma data definida para o julgamento dos suspeitos.

O caso


Maiana Vilela desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011. Na época, investigações da Polícia Civil, mostraram que a jovem foi vítima de um plano cruel para o seu assassinato, tramado pelo ex-namorado Rogério Amorim, e a esposa dele.

Segundo a Polícia, Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre para executarem a menor.

Ele deu um cheque de R$ 500 para Maiana descontar no Banco Itaú, no bairro CPA 1. Ela teria que levar R$ 400 desse dinheiro para pagar um suposto caseiro, em uma chácara na região do Coxipó do Ouro.

O pagamento era parte do plano de Rogério para atrair Maiana para o seu algoz. A garota foi até a chácara, entregou o dinheiro para Paulo, que a matou em seguida, por asfixia. Ele teve a ajuda de Paulo Alexandre.

A dupla colocou a menor no banco traseiro de um automóvel Uno, de cor prata, que pertencia a Paulo.

Eles levaram o corpo de Maiana até a empresa de Rogério, no bairro Três Barras, em Cuiabá, para que ele comprovasse a morte da ex-namorada.

Depois disso, o corpo da menina foi enterrado em uma área afastada na estrada da Ponte de Ferro, a cerca de 15 km de Cuiabá. O corpo de Maiana foi resgatado por policiais na manhã do dia 25 de maio de 2012, após terem prendido a quadrilha.




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