Cinco pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa, que atua em homicídios na região de Arenápolis e Nova Marilândia (258 e 392 km a Médio-Norte) foram presas com 16 armas de fogo, em operação conjunta da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Regional de Diamantino (208 km a Médio-Norte), nesta quinta-feira (07.05).
A operação integra o planejamento operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública, para desarticulação de grupos criminosos que agem em várias modalidades de crimes no Estado de Mato Grosso.
Os suspeitos Delmon dos Santos Silva, Juarez Teixeira, Vasco Teixeira Neto, Lídio da Silva Rocha e Sílvio Novaes Assunção, são conhecidos na região por comandar o "Sindicato do Crime", na execução de homicídios. Quatro são fazendeiros na região e o suspeito Delmon é apontado como pistoleiro da quadrilha.
Os presos foram autuados em flagrante por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito. No final das investigações, o grupo poderá ser indiciado também por associação criminosa e homicídios.
Em duas fazendas e três residências, com mandados de busca e apreensão, policiais do GCCO e de unidades da Regional de Diamantino apreenderam 16 armas de fogo de uso restrito e uso permitido, sendo sete revólveres - cinco do calibre 38 , um 357, e um 44; duas carabina calibres 22 e 357; um rifle calibre 22; seis espingardas calibres 38, 22, e uma de calibre desconhecido; além de várias munições de diversos calibres.
As fazendas, uma em Arenápolis e outra em Nova Marilândia, e as três residências nas cidades, pertencem aos presos. Nos locais, segundo o delegado do GCCO, Diogo Santana Souza, haviam denúncias do armazenamento de armas usadas nos crimes, que agora serão periciadas para descobrir se foram usadas em homicídios na região.
Participaram da operação policiais do GCCO, comandados pelo delegado Diogo Santana, o delegado Regional de Diamantino, Sérgio Paulo de Oliveira Medeiros e equipe policial, a equipe do delegado Rafael Mendes Scatolon, de Lucas do Rio Verde, e a equipe chefiada pelo delegado Nilson André Farias de Oliveira, de São José do Rio Claro.
