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POLÍTICA
Segunda - 27 de Abril de 2015 às 17:32
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A bancada federal de Mato Grosso deverá destinar emendas para a revitalização do zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT. Embargado pela falta de estrutura adequada à obtenção da licença ambiental, o local está praticamente abandonado e não recebe recursos do Ministério da Educação.

Dessa forma, o deputado Gilmar Fabris (PSD) encaminhou ofício aos senadores e deputados federais, nesta segunda-feira (27), pedindo a liberação de emendas para a reforma e ampliação desse zoológico, que é o único do país dentro de uma universidade.

O pedido partiu do vereador por Cuiabá, Adilson Levante (PSB), que recorreu a Fabris para conseguir o apoio da bancada federal. “Cuiabá foi uma das cidades-sede da Copa do Mundo, onde gastaram tanto dinheiro com obras, mas nenhum recurso foi destinado ao zoológico da UFMT. Vamos lutar juntos para que possamos salvar o zoológico da nossa Capital”, afirma o vereador.

“A crítica situação também coloca em risco a vida dos animais. E não há previsão orçamentária do MEC para ajudar. Essa solicitação atende aos anseios da comunidade acadêmica e da população que questionam o visível abandono do local. Por isso, a solicitação é pertinente e merece o devido apoio através de emendas parlamentares”, defende Fabris.

O deputado alerta sobre a necessidade do apoio federal para que a situação seja regularizada o mais rápido possível, tendo em vista a tramitação do pedido de licença ambiental na Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), que exige, dentre outras diretrizes, a readequação física e técnica do local.

Zoo

Criado em 1977, tinha como objetivo fomentar a tecnologia voltada para fins humanitários, como a reprodução em cativeiro de espécies ameaçadas de extinção. Por isso, foi construído ao lado do Centro de Tecnologia da UFMT, explica o reitor-fundador, médico Gabriel Novis Neves.

O zoológico da UFMT se tornou uma das principais atrações do campus universitário, com diversas espécies de animais que representam a biodiversidade do Pantanal, Cerrado e da Amazônia.

UFMT

composta por 27 institutos e faculdades, a UFMT é responsável pela maior produção científica de Mato Grosso, integrando redes nacionais e internacionais de investigação. No apoio à pesquisa, ao ensino e à extensão possui laboratórios de áreas específicas e de uso coletivo, como o herbário e o biotério; conta com zoológico, ginásio de esportes, parque aquático, museus, teatro, orquestra, coral e com o maior sistema de bibliotecas do Estado, somando mais de 400 mil volumes.





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