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POLÍTICA
Quinta - 09 de Abril de 2015 às 14:31
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O senador Wellington Fagundes (PR-MT) cobrou, nesta quarta-feira, 8, um posicionamento efetivo do Ministério de Minas e Energia sobre a implantação da Usina Hidrelétrica de Couto Magalhães, no Rio Araguaia. O republicano questionou o ministro Eduardo Braga durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, ao destacar a necessidade de desentravar o empreendimento, que tem potencial para desenvolver uma grande produção, com pequeno impacto ambiental.

A implantação da usina, segundo o senador, em muito ajudaria o Brasil a superar eventuais crises na geração de energia elétrica, principalmente com a sinalização recorrente das condições hídricas no Brasil.  A UHE de Couto Magalhães estava em estudos para ser edificada no município de Alto Araguaia.

Wellington destacou que a usina foi licitada em 2001, tendo contrato assinado em 2002 e, logo em seguida, o veto do IBAMA, que exigiu o Estudo de Impacto Ambiental e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) sobre todo o rio Araguaia. O parlamentar alega que, para o Instituto, é “dogmático” a relação deste com o rio.

A visita do ministro à Comissão teve como objetivo explanar os desafios do setor energético no país, que, segundo o próprio Braga, passou de “hidroelétrico” em essência para ser um “hidrotérmico”.

O ministro aproveitou o chamado à Comissão para reconhecer a crise hídrica e tranquilizar sobre um possível racionamento energético. Segundo Braga, a maior incidência de chuvas dos últimos meses e a elevação constante do nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste está fazendo o seu papel.

“No Sudeste e Centro-Oeste está cada dia mais distante a possibilidade de termos um racionamento de energia, em que pese ainda tenhamos uma crise e tenhamos um volume de água nos reservatórios inferior ao de 2001”, assegurou.

SETOR SUCROALCOOLEIRO 

Wellington Fagundes também teceu perguntas em relação ao ressarcimento de valores referentes à equalização dos custos de produção da cana-de-açúcar utilizada na produção de etanol. Estes recebimentos ocorreram até fevereiro de 2004, faltando ainda valores de março daquele ano até hoje.

A reivindicação é feita pelas Unidades Produtivas de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul.  “Nosso Estado foi um dos pioneiros na produção do etanol e nós precisamos honrar os quase R$ 500 milhões de repasse que o Governo ficou de fazer”, pondera.

Wellington observou que já tratou desse assunto com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, em audiência na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado. Ele defendeu atuação do ministério das Minas e Energia como fundamental. “É um programa importante principalmente pela geração de emprego das indústrias instaladas em MT e outros estados do Centro-Oeste”, finalizou.   





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