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POLÍTICA
Terça - 31 de Março de 2015 às 08:25
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Governo do Estado terá que informar à Assembleia Legislativa sobre os motivos que provocaram a paralisação das obras de duplicação da MT-040. Os questionamentos foram feitos pelo deputado Gilmar Fabris (PSD) e encaminhados ao Governo do Estado com cópia à Secretaria Estadual de Transportes e Pavimentação Urbana (Septu).

Uma das preocupações de Fabris se refere ao prazo para a retomada dessa obra. Ela interliga a capital a importantes cidades da Baixada Cuiabana, como Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço.

De acordo com o deputado, essa é mais uma obra inacabada que prejudica a população. Por isso, apresentou o requerimento pedindo informações sobre o montante já repassado à empreiteira, bem como o valor total e o acompanhamento da qualidade dessa obra. Para ele, é necessário que o governo esclareça a situação e agilize a retomada dos serviços o mais rápido possível.

“A MT-040 é uma das principais rodovias do Estado e apresenta intenso tráfego de veículos e alto índice de acidentes. Cobramos celeridade na condução dessa obra, que está paralisada há meses. E o cidadão sem o devido retorno”, justifica o deputado.

Além da execução da obra, Fabris defende a manutenção da rodovia que apresenta inúmeros buracos. Daí a importância do requerimento para cobrar do Poder Executivo a solução e esclarecer a população sobre a situação. 

Morador de Santo Antônio de Leverger, o produtor rural Carlos Olsson,  reclama as condições da pista e alerta sobre os perigos no local pela falta de manutenção. Segundo ele, o descaso com essa obra coloca em risco a população.

“É uma vergonha. Nunca tivemos uma estrada tão ruim como está agora. Mais de três anos se passaram e não executaram nem a metade dos serviços de duplicação da rodovia. E a situação poderá piorar com a conclusão da estrada alternativa entre Rondonópolis e Cuiabá, passando pelo Pantanal. Ela irá intensificar ainda mais o fluxo de veículos”, questiona.

A MT-040 recebe grande fluxo de veículos, principalmente, nos finais de semana, já que dá acesso ao Pantanal Mato-grossense. O mesmo acontece durante o Carnaval. A duplicação teve início em 2010 e foi paralisada dois anos depois por falta de recursos.






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