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MEIO AMBIENTE
Sexta - 20 de Março de 2015 às 09:05
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 No próximo domingo, dia 22, é celebrado o Dia Mundial da Água. De acordo com a ONU – Organização das Nações Unidas, cerca de 1 bilhão de pessoas não tem acesso à água suficiente para atender as necessidades diárias de consumo e higiene. Situação vivenciada inclusive por muitos brasileiros nas regiões nordeste e sudeste.

Diante dessa triste realidade, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas - INAU (UFMT) e do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), a convite da Assembléia Legislativa, participam de uma audiência pública nesta quinta-feira(19), às 15 horas, requerida pelo deputado estadual Wilson Santos, para debater as mudanças climáticas e os impactos sobre as águas nos rios mato-grossenses.

Participa também das discussões o professor Paulo Teixeira de Sousa Jr (coordenador do CPP e vice-coordenador do INAU). De acordo com o Prof. Paulo Teixeira o CPP e o INAU, desde a sua fundação, vem trabalhando no sentido de contribuir para formulação de políticas públicas que garantam, com base na ciência, a sustentabilidade das áreas úmidas, como é o caso do Pantanal. Teixeira complementa, informando que as áreas úmidas são vitais, pois além de regularem o ciclo hidrológico, armazenam e purificam as águas, evitando as situações de crise que hoje vemos em outras partes do país.

Na ocasião, acontece também o Lançamento do livro "Classificação e Delineamento de Áreas Úmidas Brasileiras" coordenado pelos pesquisadores Catia Nunes da Cunha (Departamento de Botânica e Ecologia da UFMT), Maria Teresa Fernandez Piedade (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônica – INPA) , e Wolfgang J. Junk (coordenador do INAU).

A publicação é inédita em português e sintetiza o conhecimento que vem sendo discutido há 30 anos sobre classificação e o delineamento das áreas úmidas (AUs) brasileiras. Estudo que poderá ser utilizado como uma importante ferramenta para auxiliar na definição de políticas públicas de conservação e preservação dos recursos hídricos, do qual Mato Grosso é reconhecido como o berço das Águas.

Em paralelo, acontece no saguão do Auditório da Assembléia Legislativa uma exposição fotográfica com registros da pesquisa.         




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