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POLÍCIA
Segunda - 16 de Março de 2015 às 10:05
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Com o foco na prevenção primária das ações delituosas, o Regimento de Policiamento Montado (RPMon) é um dos braços de apoio da Segurança Pública na operação Impacto, que está acontecendo desde o dia 6 de janeiro em todo Estado.

Nos últimos dias 5, 6 e 7 de março, o policiamento montado esteve presente nas cidades de Diamantino, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, atuando em parceria com o batalhão da Polícia Militar dos municípios, inibindo as práticas criminosas e transmitindo maior sensação de segurança à população.

Nas três cidades o regimento montado atuou em bairros residenciais e região central apontados como locais de maior incidências de crimes.

Essa é a primeira vez que o Regimento de Policiamento Montado (RPMon) atua no interior do Estado, dentro da operação Impacto.

De acordo com o comandante do Regimento Montado, tenente-coronel PM Alberto de Barros Neves, o policiamento montado trabalha basicamente a prevenção primária e a ostensividade. “Montado no cavalo o policial enxerga mais longe e é visto numa distância maior, inibindo a prática delituosa. Por isso o nosso indicador não é a prisão ou apreensão, e sim o não acontecimento do crime”, observou.

O comandante ressaltou ainda que, mensalmente, o Regimento de Policiamento Montado realiza policiamento preventivo nos bairros com maior incidência criminal levantados pelos Comandos Regionais 1 e 2 da Polícia Militar.

“Ficamos nesses bairros de duas a quatro semanas dependendo do cenário encontrado nesses locais, sempre com apoio dos batalhões da Polícia Militar da área”, destacou o comandante.

O foco principal do Regimento de Policiamento Montado é a atuação em grandes eventos, tais como shows, jogos, manifestações e grandes operações. “Os cavalos são treinados com técnicas de policiamento montado para saber como andar em forma, não se assustarem com barulhos altos, fogos, fumaça, trânsito e multidão”, disse o tenente-coronel.

Além do trabalho preventivo e ostensivo, os animais também são usados no projeto de equoterapia desenvolvido pelo Regimento com pessoas que possuem deficiência física ou mental. “Hoje temos 12 crianças que foram indicadas por médicos, pela APAE, Secretaria de Saúde, para tratamento. Para desenvolver esse projeto contamos com uma equipe de fisioterapeuta, psicólogo e um policial instrutor de equitação, além da parceria com a Sociedade Hípica Cuiabana”, explicou.

O Regimento também trabalha com a reinserção social de quatro reeducandos do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). “Temos quatro reeducandos do regime fechado que estão aprendendo a ser tratadores de animais, fazendo o casqueamento e ferrageamento”, disse o comandante.

Atualmente o Regimento está instalado na Acrimat, em Cuiabá, e conta com 32 cavalos.




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