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POLÍTICA
Terça - 10 de Março de 2015 às 13:00
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O futuro do prefeito afastado de Chapada dos Guimarães, José de Souza Neves (PSDB) deve ser decidido nesta semana pela Câmara Municipal de Vereadores. Uma Comissão Processante, presidida pela vereadora Monique Hadad (PR), apura supostos atos de improbidade. Os vereadores poderão votar pela cassação ou não do tucano até sexta-feira (13).  

Segundo o presidente da Casa de Leis, Joair Lara de Siqueira (PMDB), o relatório com informações desde o dia 18 dezembro de 2014 até março deste ano, será entregue ao legislativo na tarde desta terça-feira (10).

“Após a comissão me encaminhar o documento, eu marco uma sessão para a leitura do mesmo, e a partir disso tenho 24 horas para convocar o prefeito ou o seu procurador para comparecer á Câmara para a próxima sessão”, disse.

José Neves deve ser ouvido até o final desta semana, ainda conforme Joair. “Se não houver nenhum contratempo judicial, ele poderá ser ouvido na quinta ou sexta-feira. Ele terá duas horas para se defender e logo após a defesa inicia-se a votação”, relatou. Siqueira destaca ainda que a definição desta semana está significativamente ligada à estabilidade política da cidade, que mais uma vez, teve dois prefeitos em menos de 24 horas, em fevereiro deste ano.

A Comissão Processante foi instaurada após denúncias de um cidadão chapadense, nos meados de dezembro. Composta ainda pelo relator petista Fagner Sampaio e do social democrata Anildo Moreira, que apurou a acusação de que José Neves teria distribuído recursos do Fundo Estadual para Educação Básica (Fundeb) com profissionais que não tinham direito de participar do rateio. Na época, segundo a denúncia, ele teria partilhado a verba até com o então secretário Municipal de Educação, Aurelino Monteiro.

A denúncia foi acata e acolhida pelos parlamentares após a aprovação de oito dos 11 parlamentares de Chapada dos Guimarães. Para ser cassado o Legislativo precisa de 2/3 dos votos, ou seja, oito votos. Desta forma, a cassação do prefeito tucano figura-se como inevitável. Quem está no comando do município é o vice-prefeito Lizu Koberstain (PMDB).

 ARQUIVADO

 Em junho do ano passado, Neves se livrou  de uma cassação. Ele foi acusado de descuidar do bem público e descumprir preceitos legais descritos no Decreto-Lei número 201 de 1967 que dispõe sobre a responsabilidade de prefeitos e vereadores.

 Porém por não conseguir os 8 votos necessários para cassar o mandato do prefeito, a Câmara de Vereadores teve que arquivar a denuncia contra o gestor.





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