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POLÍCIA
Sexta - 24 de Outubro de 2014 às 00:10

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Dois integrantes de uma quadrilha, investigada na Bahia pela prática de diversos roubos na modalidade “Novo Cangaço” e roubos de cargas nos anos de 2012 e 2013, foram presos pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, na tarde de quarta-feira (22.10), no município Aragarças, Goiás. A ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças (509 km a Leste), deu cumprimento aos mandados de prisão de Rafael Rocha Nascimento, 22 e Lucas Santos Brasil do Nascimento, 31, considerados foragidos da Justiça da Baiana.

As investigações iniciaram após o roubo de uma caminhonete L-200, na sexta-feira (10.10). Com auxilio do rastreador do veículo, logo após o roubo, a caminhonete foi localizada na residência em que Rafael estava morando. Ao perceberem a chegada da Polícia, o suspeito conseguiu fugir da abordagem policial.

Em continuidade as diligências, a equipe de investigadores da Derf descobriu que o acusado estava hospedado em um hotel, em Aragarças, GO, município vizinho de Barra do Garças. No momento da prisão, o acusado estava com o comparsa Lucas, que também veio da Bahia e estava na cidade há apenas quatro dias. Em checagem no sistema, foi constatado que os suspeitos estavam com mandado de prisão em aberto pelas Comarcas de Barra e Morro do Chapéu, na Bahia.

Segundo as informações colhidas pela equipe da Derf, com apoio do Núcleo de Inteligência, 1º Delegacia de Polícia, Delegacia Regional e ainda com o auxilio da Policia Militar e serviço de inteligência da Polícia Federal, Rafael foi preso em 2013, na Bahia. Ele chegou a colaborou com a Justiça Baiana, na identificação de toda quadrilha a qual pertencia, recebendo o beneficio da delação premiada pelo Ministério Público e sendo incluído no Sistema Nacional de Proteção a Testemunha. Em fevereiro deste ano, o acusado abandonou o programa e se instalou em Barra do Garças, onde passou a cometer crimes.

Segundo o delegado Wilyney Santana Borges, titular da Derf, os suspeitos possuem estreita ligação com membros da facção criminosa “Primeiro Comando da Capital Paulista” (PCC) e podem ter envolvimento com diversos crimes que estavam ocorrendo em Barra do Garças como roubo de cargas, veículos e explosão de caixas eletrônicos.






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