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CIDADANIA
Quinta - 24 de Julho de 2014 às 16:50

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Representantes da Justiça, MP e Prefeitura de Cuiabá estudaram proposta para assinatura de termo de cooperação
Representantes da Justiça, MP e Prefeitura de Cuiabá estudaram proposta para assinatura de termo de cooperação
Em breve os dependentes químicos terão atendimento especializado para tratamento e recuperação, em especial os moradores de rua. A decisão foi tomada durante reunião realizada na sala de audiências do Juizado Especial Criminal de Cuiabá. Na oportunidade, representantes da Justiça, Ministério Público e Prefeitura Municipal de Cuiabá estudaram proposta para assinatura de termo de cooperação para o atendimento dos dependentes e também de seus familiares. Ficou decidido que o grupo de trabalho será conduzido pela Corregedoria-Geral da Justiça, por meio do juiz auxiliar Mário Roberto Kono de Oliveira e pelo juizado Especial Criminal Unificado da Capital, sob responsabilidade da juíza Ana Cristina Silva Mendes.

A princípio a ideia é de que uma equipe de assistência social da Prefeitura faça a abordagem dos dependentes químicos em situação de rua. Será feito o encaminhamento aos médicos para primeira análise e triagem. Assim diagnosticando as doenças mais graves como HIV e tuberculose e consequente início de tratamento. O mesmo será feito com os dependentes químicos.

Os que tiverem necessidade de internação compulsória passarão pela apreciação do Poder Judiciário com a fiscalização do Ministério Público. Serviço de desintoxicação, comunidades terapêuticas, reintegração social dos atendidos, reestruturação familiar e capacitação profissional serão oferecidos a fim de esse evitar a reincidência do uso de drogas e da criminalidade.

O Hospital Bom Jesus, que fica no Bairro Santa Izabel em Cuiabá, tem 15 leitos disponíveis. A estrutura foi visitada pelo grupo e depende de liberação do Ministério da Saúde para a utilização. A inspeção já foi feita e o resultado deverá ser apresentado nos próximos dez dias.

“Estamos confiantes nesta proposta que partiu da Prefeitura Municipal, pois é a primeira vez em anos que se vê acontecer o interesse deste ente público. Inclusive assumindo custos. Criamos uma nova opção, não dependeremos apenas do Hospital Adauto Botelho, que se encontra cada vez mais em precárias condições”, ressaltou o juiz auxiliar da Corregedoria, Mário Kono.

Será designada data para novo encontro do grupo, quando estipularão metas e prazos para avanços das ações. Ainda participaram da reunião o secretário municipal de saúde, Werley Silva Peres, o procurador-geral do município, Rogério Gallo, o procurador-chefe da Procuradoria Judicial, Rodrigo Verão, o secretário adjunto de Assistência Social, César Vidotto, a assistente social Nadir Metzner e a coordenadora da 20ª Promotoria de justiça, Neide Carneiro.

 






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