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SEGURANÇA
Terça - 22 de Julho de 2014 às 18:07

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A proposta do Ministério da Justiça é elaborar um programa de atuação de ter o trabalho integrado na fronteira.
A proposta do Ministério da Justiça é elaborar um programa de atuação de ter o trabalho integrado na fronteira.
Secretários de Segurança Pública de quatro estados que fazem fronteira com outros países e que foram sedes dos jogos da Copa do Mundo no Brasil participaram, nesta terça-feira (22.07), de uma videoconferência com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para discutir a elaboração de um plano de fronteira para cada região.

A videoconferência aconteceu no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional (CICCN), em Brasília, e foi transmitida simultaneamente aos Centros Integrados de Comando e Controle Regional dos estados do Amazonas, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Cardozo disse que a proposta do Ministério da Justiça é elaborar um programa de atuação com a possibilidade de ter o trabalho integrado no controle de fronteira. “Vamos discutir a situação da fronteira fazendo um diagnóstico de cada região e elaborar medidas que possam ser tomadas para fortalecer a atuação das forças de segurança na fronteira”.

O ministro disse ainda que representantes do Ministério Justiça irão visitar cada estado para conhecer a realidade das regiões. “Definimos uma data para que uma equipe da Ministério da Justiça visite os estados para nos apresentar um diagnóstico e uma pré-proposta de como será o plano de fronteira”.

Cardozo lembrou que o trabalho integrado durante a Copa do Mundo servirá de modelo para a atuação na fronteira. “O plano de fronteira será elaborado nos moldes de como foi feito na área de segurança para grandes eventos, observando as especificidades, demandas e diagnóstico locais e trabalhando com a integração entre os órgãos federais e estaduais responsáveis pela atuação na fronteira”, disse.

O secretário de estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante dos Santos, ressaltou que Mato Grosso já realiza o trabalho integrado entre os órgãos de segurança pública que trabalham na fronteira com a Bolívia. “Estamos trabalhando de forma constante na região através do Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) que atua de forma integrada com outros órgãos há mais de 12 anos e está servindo de exemplo para outros estados”.

Bustamante disse ainda que as fronteiras demonstram a necessidade efetiva de patrulhamento mais constante das forças federais e estaduais. “As ações integradas, como as que acontecem nas operações integradas Gênesis, Ágata e Sentinela que unem as forças de segurança e que, no final, apresentam resultados positivos, são muito importante pois produzem melhores resultados que são os anseios dos estados”.






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