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POLÍCIA
Quarta - 16 de Julho de 2014 às 20:43

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Segundo o Gaeco os financiadores da quadrilha chegaram ofertar quantia de R$ 15 mil para a execução dos dois policiais.
Segundo o Gaeco os financiadores da quadrilha chegaram ofertar quantia de R$ 15 mil para a execução dos dois policiais.
Pelo menos, sete adolescentes foram aliciados pela quadrilha chefiada pelos vereadores Reinaldo de Freitas e José Itamar Marcondes, presos na manhã desta quarta-feira em Nova Ubiratã, a venderem drogas dentro da Escola 19 de dezembro. Segundo o Ministério Público, vários jovens foram induzidos pela quadrilha a consumir drogas. O grupo é acusado ainda de articular a execução de um sargento e de um soldado da Polícia Militar que estavam coibindo o tráfico no município.

De acordo com informações da Promotoria de Justiça de Nova Ubiratã e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), os financiadores da quadrilha chegaram a ofertar quantia de R$ 15 mil para a execução dos dois policiais. Os crimes somente não foram concretizados porque uma das pessoas cooptadas não aceitou a proposta.

Além dos dois vereadores, mas seis pessoas foram denunciadas. Elas são acusadas de tráfico de drogas, associação ao tráfico e corrupção de menor. A denúncia inclui, ainda, mais dois advogados que não estão presos, mas irão responder por coação no curso do processo, ameaça e oferecimento de vantagem indevida para testemunhas.

Os entorpecentes, segundo o Ministério Público, eram adquiridos em Cuiabá e Sorriso e guardados em um depósito que funcionava dentro de estabelecimento comercial, na cidade de Nova Ubiratã. O local era utilizado como ponto de encontro dos traficantes que, sob o pretexto de cortar o cabelo, se reuniam para preparar e combinar a venda dos entorpecentes. Para isso, menores eram cooptados para fazer a distribuição.

As porções de droga, conforme o MPE, eram embaladas e preparadas em pequenas trouxas amarradas com fio dental e comercializadas a R$ 20,00, R$ 30,00 e R$ 50,00. Existia, ainda, a opção por porções maiores, denominadas “Caixa”, cujo valor era de R$ 200,00.

Conforme o Ministério Público, a quadrilha começou a ser desmantelada com a operação “Pistolagem em Neve Branca” realizada pela Polícia Judiciária Civil em parceria com a Polícia Militar. Foi constatado, durante as investigações, que a associação criminosa era chefiada pelos vereadores Reinaldo de Freitas, vulgo “Freitas”, e José Itamar Marcondes, vulgo “Itamar”. Além deles, também foram denunciados Geovane Melo Silva, Alessandro Almeida Miranda, Iago Vinícius de Santos Silva, Neimar Gilberto Sousa Rosa, Walter Djones Rapuano e Antonio Lenoar Martins.






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