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POLÍCIA
Terça - 13 de Maio de 2014 às 15:12

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As áreas dos loteamentos
As áreas dos loteamentos "Pôr do Sol I e II" foram invadidas há cerca de 1 ano por posseiros

Forças das Polícias Civil, Militar, e Federal deram início a desocupação de aproximadamente 70 hectares de duas áreas invadidas, na região do Distrito de Água Fria, em Chapada dos Guimarães (67 km ao Sul). A operação para cumprimento de decisões de reintegração de posse, da Justiça Federal e Estadual, é realizada nesta terça-feira (13.05).

As áreas dos loteamentos "Pôr do Sol I e II" foram invadidas há cerca de 1 ano por posseiros, que já demarcaram mais de 500 lotes, no entanto menos de 20 famílias estavam com residência fixa na comunidade. Os posseiros encontrados na localidade foram retirados de forma pacifica e os barracos, muitos deles sem moradores, derrubados. As famílias retiradas da áreas estão sob cuidado da Prefeitura de Chapada.

A operação mobilizou 50 homens da Polícia Militar, 10 da Federal, e policiais da Delegacia de Chapada dos Guimarães, com reforço da Gerência de Operações Especiais (GOE), da Polícia Rodoviária Federal, e apoio da Promotoria do Ministério Público de Chapada e da Justiça Federal.

De acordo com o delegado Bruno Lima Barcelos, a ocupação irregular do loteamento Por do Sol II, começou em agosto de 2013, na área de cerca de 62 hectares de interesse da União, dividida em cerca de 500 lotes, que eram comercializados a preço médio de R$ 600 a 1,2 mil por membros da associação fictícia denominada "Recanto das Araras". No sede da suposta associação, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão. "Encontramos recibos em nome de pessoas que pagaram pelos lotes", disse o delegado.

Três homens suspeitos de liderar a ocupação irregular das 
áreas estão com mandados de prisão preventiva, por crimes de invasão de terra pública, associação criminosa e estelionato. São considerados foragidos, o presidente da associação fictícia, Ercídio Brazilino de Oliveira, que também responde por tentativa de homicídio, José Nilton Relíquias dos Santos e Odálio Rodrigues dos Santos, ambos membros da associação.

Os três, segundo as investigações do delegado Bruno Lima, estavam recolhendo dinheiro de pessoas sob a alegação de despesas com advogados e topógrafos. "Estavam comercializando lotes de uma área pública, que sabiam que não podia fazer o loteamento", declarou Lima.

A extensão da área Por do Sol I, cuja decisão de desocupação é da Justiça Estadual, é menor e teria sido loteada para aproximadamente 15 famílias, poucas encontradas também no local. "Foi um trabalho pacífico, tranquilo e demonstrou força e união das instituições", finalizou o delegado Bruno Lima.






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