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Empregado leva soco de patrão em Várzea Grande e denuncia à Federação de Trabalhadores
Está marcada para o dia 28 de abril, no Juizado Especial Criminal, em Várzea Grande, a audiência entre um funcionário da fábrica de sacos de estopa M. Oliveira dos Santos, com sede na mesma cidade, e o proprietário da fábrica, identificado como Paulo Henrique. Ele é acusado de agressão pelo funcionário.
Segundo ele, Paulo Henrique desferiu um soco em sua direção no último dia 25 apenas pelo fato de ele ter feito uma pausa para um lanche. O trabalhador foi atingido de "raspão" e a agressão atingiu outra funcionária, que teve machucados na boca.
Segundo o trabalhador, o empresário se irritou com o fato de ele ter parado para comer, mandando-o voltar ao trabalho e xingando-o de “louco” e “burro”, além de usar palavrões e afirmar que era “faixa preta” e que há muito tempo queria lhe dar uma surra. “Ele queria me bater e começou a me empurrar e disse que o sonho dele era me dar uma porrada. Eu disse: O senhor que sabe, se quiser bater, bata, e fiquei parado. Ele disse que tinha poder e eu respondi que o único que tem poder é Deus”.
Agressões são freqüentes
Empregado há 4 meses no local, ele denunciou que são comuns agressões verbais e físicas por parte do patrão, e que já presenciou agressões aos trabalhadores, que são submetidos a gritos e situações vexatórias em público, além de serem constantemente vigiados e coagidos a não se comunicar entre si.
A audiência contará com a presença da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), a quem o caso foi denunciado pelo funcionário. No último dia 26, a assessoria jurídica da FETIEMT acompanhou-o para lavrar Boletim de Ocorrência. O caso também será denunciado à Justiça do Trabalho.
Segundo o presidente da FETIEMT, Ronei de Lima, situações como esta são mais freqüentes do que se imagina, mas ficam encobertas. “Nesta mesma empresa, já houve casos de agressão não denunciadas. O trabalhador teme represálias”.
Segundo ele, Paulo Henrique desferiu um soco em sua direção no último dia 25 apenas pelo fato de ele ter feito uma pausa para um lanche. O trabalhador foi atingido de "raspão" e a agressão atingiu outra funcionária, que teve machucados na boca.
Segundo o trabalhador, o empresário se irritou com o fato de ele ter parado para comer, mandando-o voltar ao trabalho e xingando-o de “louco” e “burro”, além de usar palavrões e afirmar que era “faixa preta” e que há muito tempo queria lhe dar uma surra. “Ele queria me bater e começou a me empurrar e disse que o sonho dele era me dar uma porrada. Eu disse: O senhor que sabe, se quiser bater, bata, e fiquei parado. Ele disse que tinha poder e eu respondi que o único que tem poder é Deus”.
Agressões são freqüentes
Empregado há 4 meses no local, ele denunciou que são comuns agressões verbais e físicas por parte do patrão, e que já presenciou agressões aos trabalhadores, que são submetidos a gritos e situações vexatórias em público, além de serem constantemente vigiados e coagidos a não se comunicar entre si.
A audiência contará com a presença da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), a quem o caso foi denunciado pelo funcionário. No último dia 26, a assessoria jurídica da FETIEMT acompanhou-o para lavrar Boletim de Ocorrência. O caso também será denunciado à Justiça do Trabalho.
Segundo o presidente da FETIEMT, Ronei de Lima, situações como esta são mais freqüentes do que se imagina, mas ficam encobertas. “Nesta mesma empresa, já houve casos de agressão não denunciadas. O trabalhador teme represálias”.
URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/12277/visualizar/