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POLÍCIA
Quinta - 27 de Março de 2014 às 15:28

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Delegado Walfrido Franklin do Nascimento, que preside o inquérito
Delegado Walfrido Franklin do Nascimento, que preside o inquérito
A Polícia Judiciária Civil concluiu as investigações das mortes ocorridas na Casa de Câmbio Rápido, no dia 24 de fevereiro deste ano. O inquérito policial será encaminhado na tarde desta quinta-feira (27.03), ao Fórum da Capital.

O delegado Walfrido Franklin do Nascimento, que preside o inquérito, informou que o policial militar L.A.S, 22, foi indiciado por duplo homicídio simples, pelos disparos que atingiram a funcionária do estabelecimento, Karina Fernandes Gomes, 19, e o colega policial, Danilo César Fernandes Rodrigues, 27 anos. No entanto, ficará a cargo do  Ministério Público analisar se o policial irá ou não responder pelos homicídios e avaliar a legítima defesa.

Já o suspeito Edilson Pedroso da Silva, 28 anos, vai responder por tentativa de roubo ao estabelecimento e pelos roubos de dois carros e uma motocicleta e pertences das vítimas assaltadas durante a fuga. Ele está preso desde o dia 26 de fevereiro, quando foi localizado na comunidade Baús, no município de Acorizal (62 km ao Norte), onde estava escondido na casa do pai, depois da tentativa de assalto na Casa de Câmbio.

Edilson teve a prisão temporária (30 dias) convertida em preventiva, a pedido da Polícia Judiciária Civil. A representação foi encaminhada pelo delegado Walfrido, na última terça-feira (25), decretada pela 12ª Vara Criminal e cumprida na quarta-feira (26) pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), dentro da Penitenciária Central do Estado.

Na sexta-feira passada (21.03), o delegado apresentou o resultado do laudo de exame balístico das pistolas dos dois militares e da arma do suspeito preso, Edilson Pedrodo da Silva. O exame atestou que os tiros que mataram as duas pessoas saíram da arma do policial sobrevivente. Na ocasião, o delegado Walfrido Nascimento esclareceu que o policial militar indiciado reagiu à tentativa de assalto, que acabou na tragédia.

“Tanta a narrativa do policial quanto a do Edilson são plausíveis.   Edilson já confessou que o objetivo dele era roubar e teria confundido o policial com um vigilante. Ele (Edilson) pretendia,  na oportunidade em que virou apontando a arma, render o vigilante. Por sua vez, o policial já tinha detectado suspeita do comportamento daquela pessoa, quando ele entendeu que seria alvejado, como de fato no entendimento dele , quem efetuou o primeiro disparo teria sido o Edilson, então respondeu aquela agressão do Edilson atirando contra ele”, esclareceu a dinâmica dos fatos o delegado.

O delegado também informou que o laudo de local de crime, com cerca de 130 laudas, a qual teve acesso na quarta-feira (26.03) e que ainda está sendo analisado por ele, não alterou o resultado da investigação, conforme antecipou o perito responsável pelo laudo.

As duas mortes ocorreram na tarde do dia 24 de fevereiro, na Avenida Getúlio Vargas, na região central de Cuiabá, durante tentativa de assalto. O processo criminal tramitará na 12ª Vara Criminal do Fórum da Capital.





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