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POLÍTICA
Domingo - 09 de Março de 2014 às 21:24

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Senador Pedro Taques (PDT-MT)
Senador Pedro Taques (PDT-MT)
Está pronta para ser votada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte a proposta (PRS 83/2013) do senador Pedro Taques (PDT-MT) que institui na agenda legislativa o evento “Hackathon - Senado Federal”. Trata-se de uma maratona de programação que busca, por meio das tecnologias digitais, o aprimoramento do processo legislativo e o aumento da transparência na divulgação de informações públicas.

A ideia, segundo o autor do projeto, é reunir hackers, programadores profissionais e amadores que desenvolverão aplicativos de acessibilidade digital.

“Para consolidar a democracia é preciso dar transparência aos atos públicos. Mas, não basta que as informações estejam disponíveis porque o excesso de informação também pode dificultar o devido controle e acompanhamento das decisões públicas. Portanto, torna-se cada vez mais necessário o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem as pessoas a exercer plenamente a sua cidadania”, afirma Pedro Taques.

Outro problema apontado pelo mato-grossense que poderá ser solucionado com a maratona diz respeito ao volume de projetos que tramitam no Senado Federal. Para ele, o aperfeiçoamento dos sistemas de acompanhamento das matérias pode evitar a duplicidade de temas e projetos.

Caso a proposta seja aprovada, a realização do “Hackathon – Senado Federal” ficará a cargo de uma comissão composta por profissionais das áreas de processo legislativo, transparência de informações públicas e participação popular - escolhidos entre servidores da Casa, representantes da sociedade e de outros órgãos públicos.

Evento - 
O termo “Hackthon” resulta de uma combinação das palavras inglesas “hack” (programar de forma excepcional) e “marathon” (maratona).

Os primeiros eventos desse gênero aconteceram nos Estados Unidos. No Brasil, o vento mais recente foi realizado na Câmara dos Deputados. Cinqüenta projetos foram escolhidos entre 183 inscritos. Entre as sugestões estão um jogo que simula o processo legislativo, um mapa da seca para monitoramento pela Comissão de Meio Ambiente e um programa que permite que qualquer pessoa acompanhe os gastos dos parlamentares individualmente.





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