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CIDADANIA
Terça - 25 de Fevereiro de 2014 às 17:50

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Apesar do alerta do relator da Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa deputado Alexandre César(PT)  que a discussão para a criação de uma previdência única no Estado precisa de mais tempo, o projeto  deve entrar na pauta de votação ainda essa semana conforme informação dada pelo presidente da AL Romoaldo Júnior(PMDB) em reunião com os sindicatos dos servidores do Estado, na manhã de desta terça-feira (25).

O governo tem pressionado a Assembléia para que ele entre na pauta o mais rápido possível apesar de todos os pontos divergentes apontados pelos Sindicatos, Ministério Publico e Judiciário, visto que o MT Prev será um regime único exigido pelo governo federal para que o governo não entre na lista de inadimplentes.

Os sindicatos que formam o Fórum Sindical pretendem fazer uma mobilização na Assembléia Legislativa desta quarta-feira (26)  na sessão vespertina para pressionar os deputados a reverem a questão e não colocarem em votação sem uma ampla discussão.

“Tem que ser mais discutido, tem que ser retirado para ter mais tempo para ser discutido pelos sindicatos, é a vida do servidor que está em jogo”, afirma Lindomar Marcondes –Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil.

“ Esse projeto que vai atingir todos os servidores da forma como está sendo tramitada nos preocupa muito o futuro desse sservidores é o momento de conversar com todos para que tenham conhecimento. Porque lá na frente o governo não terá condições de arcar com esse projeto aí”,  alerta Marcio Godoi –Sindicato dos Peritos Criminais.

“Ninguém sabe o que vem por trás disso tudo. No meu entendimento se for aprovado do jeito que está vai nascer um fundo falido e quem vai pagar a conta será quem precisar da aposentadoria no futuro”, comenta Gilmar Brunetto, presidente do Sinterp.

“Pessoal que vai se aposentar como eu fiquei muito preocupada com a essa composição desse fundo  essa adminsitração de 2% só dessa taxa arrecadada”, reclama Edmundo do Simpaig.

“Estão criando um novo sistema de gestão que ninguém conhece nem os mecanismos, todo servidor tem que está atento que sua aposentadoria está ameaçada. Do jeito que está não pode ser votado”, comenta Rogério do Sindicato do Consumidor.

“Esse projeto não pode ser votado que vai prejudicar servidores aposentados, pensionistas ativos e inativos”, defende Benedito da Associação da Sinfra.

Entre outros pontos, os sindicatos  não querem que  o cargo de direção da autarquia seja de livre nomeação e exoneração, mas que tenha mandato e sejam colocado por eles, é que os servidores de carreira fossem os integrantes dessas funções. E também que fique especificado que não haverá desvios de recursos do Fundo para outros setores como aconteceu com o Fethab.

“Vamos lutar até o final, para evitar que seja votado sem estarmos de acordo porque se trata da nossa aposentadoria. O servidor tem que lutar pelo seu direito de receber uma aposentadoria digna. É nosso futuro que está em jogo”, afirmou Veneranda Acosta, presidente do Sinetran.






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