A média de atendimentos diários na sede da secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação em Várzea Grande tem se mantido em 1,5 mil pessoas, calculou a superintendente de Políticas Habitacionais, Luciana Araújo de Souza. "Nossa preocupação é atender as pessoas com rapidez e eficiência", assinalou. Feito o pré-cadastramento para o Programa "Minha Casa, Minha Vida", acrescentou, as assistentes sociais realizam visita "in loco" aos domicílios, a fim de comprovar se as informações fornecidas pelos candidatos ao programa são autênticas.
"É quando as irregularidades documentais e outras emperram a continuidade do processo de cadastramento da casa própria. Muitos candidatos residem em outras cidades e vêm a Várzea Grande para se inscrever, o que não é consumado".
A previsão é de que a Habitação de VG entregue duas mil casas populares até o final de 2014, calculou. "Mas existe a previsão de entrega breve de mais 5014, em dois anos. Quer dizer: levando-se em consideração que 30% desses candidatos serão reprovados pela CEF, por não estarem compatíveis às normas do "Minha Casa, Minha Vida", não faltarão casas para os aprovados".
Luciana enfatizou que Várzea Grande é o único município do País que promoveu a retomada de imóveis não ocupados pelos beneficiários do Programa. Isso acontece quando os técnicos comprovam que o proprietário não reside no local e/ou a propriedade encontra-se em condições inadequadas de uso, cedida a terceiros, via aluguel, ou abandonada. Casos de comercialização ilegal também foram comprovados, procedimento invalidado pela CEF.
"No geral, Várzea Grande já recebeu 3.292 casas do "Minha Casa, Minha Vida". Num levantamento criterioso, comprovou-se que 1.224 pessoas não residem nos imóveis. Alguns os alugaram ou venderam. São então notificados. Os resultados divergem, pois uns retornam às casas e outros não. Assim, já tomamos sete residências, depois de notificados e esgotados os prazos. A previsão é de retomarmos mais 84 casas nos próximos dias, com base em rigorosa triagem feita pela CEF".
