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POLÍTICA
Sexta - 05 de Abril de 2013 às 19:13

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Vereador Arilson da Silva, PT
Vereador Arilson da Silva, PT

Mais uma vez a manutenção da UPA Pascoal Ramos fez parte dos debates da Câmara de Cuiabá na quinta-feira (04). A Tribuna Livre foi utilizada pelo vice presidente do bairro, Albino Bocheneki, requerida pelo vereador Arilson da Silva (PT). O destaque foi o parecer emitido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) que diz que o terreno tem plenas condições para a construção da Unidade de Pronto Atendimento.

De acordo com o vice-presidente do Pascoal Ramos, Albino Bocheneki, a desculpa apresentada pela Prefeitura de Cuiabá para a transferência das obras para outro terreno não está de acordo com o parecer do Crea-MT onde diz que o terreno do Pascoal Ramos tem plenas condições para receber qualquer tipo de construção. “Nós, moradores, só queremos que a Prefeitura cumpra com o que foi determinado que é entregar a UPA para atender toda região do Pascoal Ramos”.

O Crea-MT apresentou o parecer na terça-feira (02) onde afirma que o terreno não é pantanoso e que tem plenas condições para receber as obras da UPA. O vereador Arilson da Silva (PT) destaca que a Câmara não medirá esforços para manter a UPA no bairro tendo em vista os riscos de se perder uma das unidades em Cuiabá. “Nossa preocupação é com as vidas que deixarão de ser salvas com estes entraves. Já está tudo certo para a obra ser na área, vamos nos manter firmes pela manutenção no Pascoal Ramos”.

MPE

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso já está avaliando a legalidade das obras e os motivos apresentados pela Prefeitura para a transferência das obras da UPA para outra área. Na última quarta-feira (03), os vereadores Arilson da Silva e Maurélio Ribeiro se reuniram com o promotor de Justiça Alexandre Guedes e entregaram o relatório do Crea-MT afirmando a regularidade do terreno.

O vereador Maurélio Ribeiro destacou que a manutenção da unidade no bairro é uma questão de compromisso com a população cuiabana que aguarda ansiosamente por esta ação que vai desafogar o pronto-socorro da capital. Ele completou dizendo ao promotor Guedes que o objetivo é unir forças pela melhoria da saúde para a população.

Alexandre Guedes se comprometeu em analisar os documentos acerca da UPA Pascoal Ramos e juntamente com os documentos do inquérito sobre a unidade de pronto atendimento. Estimativas apontam uma média de 200 mil moradores nos bairros que vão do Pascoal Ramos, Jardim Industriário e Pedra 90, até a região do Cinturão Verde e outras comunidades rurais que dependem da UPA para não recorrerem ao Pronto-Socorro da capital.






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