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POLÍTICA
Terça - 12 de Março de 2013 às 17:04

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Líder do prefeito na Câmara de Cuiabá, vereador Leonardo de Oliveira (PTB)
Líder do prefeito na Câmara de Cuiabá, vereador Leonardo de Oliveira (PTB)
O líder do prefeito na Câmara de Cuiabá, vereador Leonardo de Oliveira (PTB), defende que o Complexo da Salgadeira, fechado desde setembro de 2010, seja utilizado como um centro de lazer popular. O local é um dos maiores cartões postais do Estado. Um projeto da Secretaria de Turismo do Estado, sob Teté Bezerra (PMDB), prevê que o local seja aberto apenas para visitação, sem a possibilidade de banho de rio, por exemplo. Além da construção de um restaurante, o novo projeto contempla a construção de um Centro de Interpretação Geológica.

“É uma preocupação muito grande ter a Salgadeira fechada, mas é uma preocupação ainda maior que o governo venda o local”, afirmou Leonardo, numa referência a possibilidade de que a iniciativa privada passe a administrar o complexo. Segundo ele, o prefeito Mauro Mendes (PSB) já garantiu que compartilha da ideia de reabertura do local para visita da população.

“A Salgadeira é um local que todos nós podíamos ter acesso, ricos ou pobres. Era um lugar de lazer para a população não apenas de Cuiabá e região, mas também para os turistas que vinham conhecer este lugar maravilhoso”.

Leonardo convidou o empresário Jurandir Spinelli para fazer uso da tribuna livre na sessão desta terça-feira (12). Jurandir explicou que existe um projeto para a reabertura da Salgadeira que nunca foi visto. “Já solicitamos e nunca conseguimos obter uma resposta da secretária de Turismo do Estado”, garantiu.

A Salgadeira foi interditada em 15 de setembro de 2010 após o Ministério Público ingressar com uma ação civil pública. Entre os motivos que a Promotoria apontava estava uma série de irregularidades ambientais como lixo e esgoto a céu aberto e erosão do solo, além da ausência de licenciamento ambiental para os restaurantes que funcionavam no local.

Quando o Complexo foi fechado, a Justiça exigiu a recuperação das áreas degradadas, o ordenamento territorial, a regularização das atividades e o uso racional dos espaços pelos turistas. O prazo era de 60 dias.

A secretária estadual justificou a demora argumentando que houve necessidade de reajustar o projeto inicial em virtude de pareceres de peritos ambientais e uma nova proposta de restauração e uso da área, elaborada por uma empresa especializada, foi apresentada durante a reunião. Ela também anunciou que as obras deverão ser concluídas em dezembro, época em que a localidade seria aberta ao público.





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