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POLÍTICA
Terça - 04 de Dezembro de 2012 às 21:03

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Senador Pedro Taques (PDT-MT)
Senador Pedro Taques (PDT-MT)
O senador Pedro Taques (PDT-MT) cobrou em Plenário, nesta terça-feira (04.12), debate em torno da eleição do novo presidente do Senado, marcada para fevereiro de 2013. Segundo ele, do modo como atualmente é feita, a eleição para o cargo ocorre em jantares promovidos pela Presidência da República, sem a realização de qualquer tipo de discussão de propostas e posicionamentos dos candidatos sobre temas relevantes.

"Não podemos permitir, como senadores, que tenhamos representantes da Federação de cabresto: aqueles que só no dia 1º de fevereiro do ano que vem chegarão aqui, depois do recesso parlamentar, com o pacote já feito do novo presidente que vai dirigir a Casa”, afirmou.

Para Pedro Taques, os parlamentares têm o direito de saber o que pensam os candidatos a respeito de temas importantes como a relação do Executivo com o Legislativo, Medidas Provisórias e reforma administrativa. "A eleição para a Mesa deve ser debatida já, com propostas, e antes do recesso”, reforçou.

STF –No mesmo pronunciamento, o senador Pedro Taques criticou o teor das revelações feitas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Em sua avaliação, o relato de Fux de que solicitou apoio a políticos, como o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, José Dirceu, para viabilizar sua indicação revelou uma conduta que "só ocorre no Brasil".

Taques criticou especificamente encontros do ministro com pessoas que já eram réus em ações penais em curso no STF. Ele disse que, a partir de agora, esse deve ser um aspecto a ser avaliado nas sabatinas de indicados a tribunais superiores no Senado.

"Eu, daqui para frente, como senador da República, vou querer saber com quem o indicado conversou para chegar aquele ápice, o momento em que ele será ou não aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça”, disse.

Para Pedro Taques, a realização de "campanha” por candidatos à indicação ao STF pode comprometer a imparcialidade dos julgamentos daqueles que venham a se tornar ministros.





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