Líder do Governo de Mato Grosso condena o "vale tudo" do Caso Cachoeira

O líder do Governo na Assembleia, Romoaldo Júnior (PMDB) condenou o "vale tudo" que se tornou as apurações envolvendo o contraventor Carlos Augusto, mais conhecido como Cachoeira e a necessidade premente de se envolver o maior número de políticos e administradores públicos para se criar um clima de instabilidade e insegurança jurídica.

Ele disse que as licitações das quais participaram empreiteiras ou empresas como a Delta e a CRT são comuns, fazem parte do cotidiano do Poder Público, mas não quer dizer que em todas existiram problemas, irregularidades ou ilegalidade. "O próprio governador Silval Barbosa (PMDB) pediu ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público que investigasse e auditasse todos os contratos para que não exista dúvidas em relação aos contratos mantidos pelo poder público e as empresas", explicou o líder, afirmando e dando o tom de que não existe relação entre o governo de Mato Grosso com qualquer tipo de contravenção.

Romoaldo Júnior frisou que por decisão de governo todos os contratos estão passando por um pente fino e as licitações de obras vencidas, mas sem ordem de serviço foram restringidas até que a Auditoria Geral do Estado - AGE, o Tribunal de Contas do Estado, a Auditoria Geral da União (AGU) e o Tribunal de Contas da União - TCU, digam se as empresas envolvidas são inidôneas ou não. "Vamos aguardar e ver as coisas se esclarecerem, agora o que não dá para acontecer é a cada dia ficarem pipocando insinuações de coisas que não aconteceram", retrucou o parlamentar do PMDB.

Ele frisou que o governador Silval Barbosa (PMDB) está tranquilo com relação aos fatos noticiados e pontuou que "lançam informações inveridicas mesmo tendo informações de que a licitação de locação de veículos da CRT não prosperou e não houve a contratação esperada para tumultuar os processos de investigação, mas que isto não afetará as coisas em Mato Grosso que vai continuar cobrando esclarecimentos de toda natureza", frisou.