MPE instaura inquérito contra delegado acusado de farsa no caso Leopoldino
Acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de montar uma farsa com intuito de cometer várias crimes para tentar tumultuar o processo que Josino Pereira Guimarães respondia como mandante do assassinato do juiz Leopoldino Marques do Amaral em 1999, o delegado afastado da Polícia Civil, Márcio Pieroni, agora é alvo de inquérito civil proposto pelo Ministério Público Estadual (MPE). A investigação é para comprovar se Pieroni enquanto funcionário Público, cometeu ou não, atos de improbidade administrativa. Além dele, o agente penitenciário Gardel Tadeu, também será investigado pela mesma acusação.
Na esfera criminal ambos já foram condenados pela Justiça Federal em setembro de 2011. Márcio Pieroni foi condenado a 17 anos de reclusão, mais 3 anos e 4 meses de detenção enquanto Gardel Tadeu de Lima que atuava como assistente de Pieroni na Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), teve pena fixada em 9 anos e 6 meses de reclusão e mais 1 ano e 4 meses de detenção.
No mesmo processo também foram condenados outros 3 réus. O empresário Josino Guimarães Pereira e seu irmão, Clóves Guimarães a 7 anos de reclusão e 2 anos de detenção e ainda o latrocida Proença, responsável pela afirmação de que Leopoldino estava vivo e morando na Bolívia, condenado a 8 anos de reclusão e mais 1 ano e 4 meses de detenção.