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SEGURANÇA
Terça - 27 de Março de 2012 às 00:20

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Foi por meio da digital plantária, ou a digital dos pés, que peritos criminais da região de Sinop conseguiram chegar ao provável responsável pelo assassinato do professor Sidnei Aparecido Farias, de 42 anos, em Peixoto de Azevedo (692 km de Cuiabá). Pegadas de um jovem de 20 anos, cujo nome não foi divulgado, foram encontradas no meio do sangue da vítima, que foi atingida por diversos golpes de faca e teve parte do corpo carbonizado.

Para o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais de Mato Grosso (Sindpeco/MT), Márcio Godoy, o caso é um exemplo do quanto a preservação do local do crime é importante para o êxito do trabalho pericial. “Um pequeno detalhe pode influenciar na conclusão do laudo. O ideal é que ninguém mexa em nada nas cenas de crimes, até que a perícia tenha feito toda a vistoria no local. Mas, infelizmente não é todo mundo que tem essa consciência”, afirma.

A vítima foi encontrada na chácara onde morava, e a perícia de Sinop foi acionada no mesmo dia pelo delegado Geraldo Gerzoni.  Segundo ele, as pegadas foram rapidamente detectadas e o processo pode ser desenvolvido, levando a prisão do suspeito ainda em fevereiro, poucos dias após o corpo ser encontrado.

Os peritos responsáveis pelo caso são André Fúrio e Fabiano Cardoso, que tiveram auxílio dos colegas locais Henrique Praeiro, Deusimar Rosa, Carlos Ferraciolli, entre outros. “O trabalho pericial é realizado pelo grupo de peritos, e não de maneira isolada. A participação de cada um dos colegas no caso foi de extrema importância”, destaca Cardoso.

“O desfecho desse caso também demonstra o preparo dos peritos do interior do estado, que mesmo com uma estrutura precária estão conseguindo obter resultados bastante satisfatórios em seus trabalhos”, acrescentou Godoy ao elogiar os colegas.






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