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POLÍCIA
Domingo - 11 de Março de 2012 às 08:41

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Base Comunitária de Segurança Pública do São Mateus, em Várzea Grande.
Base Comunitária de Segurança Pública do São Mateus, em Várzea Grande.
Quase 5 mil boletins de ocorrências foram confeccionados nas Bases Comunitárias de Cuiabá e Várzea Grande em 2011. Uma média de 15 ocorrências registrada por dia. Para ampliar o atendimento à população dos bairros das áreas das Bases, a Polícia Judiciária Civil no ano passado ampliou o efetivo de policiais civis nas unidades de policiamento comunitário e dotou seis delas com viatura para facilitar o trabalho social desenvolvido. Em janeiro e fevereiro as Bases com Sistema de Registro de Ocorrências confeccionaram 1.097 boletins.

Mato Grosso conta com 22 bases comunitárias nos principais pólos regionais, sendo Cuiabá (14), Várzea Grande (3), Tangará da Serra (1), Sinop (1), Rondonópolis (1), Barra do Garças (1) e Cáceres (1). A meta é estender esse tipo de policiamento em todas as regiões do Estado e aumentar o número de novas unidades da polícia comunitária.

“O boletim de ocorrência é o primeiro atendimento feito dentro da unidade policial, é melhorá-lo é uma das metas estabelecidas pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso. Queremos que os moradores saibam que esse serviço está funcionando próximo de sua casa, na base comunitária, para maior facilidade do cidadão”, disse o delegado geral em substituição, Sebastião Finotto Silva.

Uma das bases campeã de registro de boletim de ocorrência é do Boa Esperança que confeccionou 924 boletins de variados delitos no ano passado e nos dois primeiros meses de 2012 registrou 156. A Base atende moradores dos bairros Boa Esperança e adjacência, estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o comércio. De acordo com o investigador Dulcemar Galdino Delegado Junior, grande parte das ocorrências registradas é de extravio de documentos, furto em residência, furtos em veículos (acessórios ou pertences) e clonagem de cartão, além da assistência jurídica, “que são feitos os direcionamentos”, afirma.

O coordenador de Polícia Comunitária da PJC, delegado José Abdias Dantas, desde que assumiu a coordenadoria trabalha para que os policiais que atuam nas bases prestem atendimento de qualidade voltado a resolver os problemas da comunidade na área de segurança pública. “No começou do ano tínhamos mais da metade das bases sem policial, hoje temos poucas base sem policial civil”, pontuou.

Além das bases comunitárias, o cidadão ainda dispõe da Delegacia Virtual da Polícia Civil, para registrar ocorrências simples, como a perda/extravio de documento, furto/extravio de celular, placa de veículo e denúncias. Em 2011, 45.637 usuários acessaram o site para fazer o registro de boletim de ocorrência online, que enviou 35.809 boletins procedentes aos cidadãos. A demanda do serviço virtual cresceu 92,88% em 2011, em relação a 2010, que registrou 23.660 acessos ao sistema com 18.901 ocorrências legitimadas.

A maior procura pela Delegacia Virtual (www.delegaciavirtual.mt.gov.br) é  para o furto ou extravio de documentos. A equipe da Delegacia Virtual confirmou os dados e emitiu 33.571 boletins de ocorrências de perdas de documentos. Em segundo lugar veio o furto/extravio de celular (519), furto/extravio de placa de veículo (389) e as denúncias com a confirmação de 200 informações e 1.176, consideradas improcedentes.

Mutirões

A principal função das bases comunitárias de segurança é desenvolver trabalhos orientados para a comunidade, com foco na prevenção a criminalidade e violência. Em atendimento a filosofia de polícia comunitária, os servidores lotados nas bases promovem experiência e desenvolvem formas de aproximar a polícia da comunidade. Uma delas são os mutirões comunitários, que atuam diretamente nas necessidades preeminentes dos moradores, com serviços assistenciais e de cidadania, como a confecção de documentos de identidade, carteiras de trabalho, exames simples de saúde, atividades culturais e de lazer.

Em 2011, a Coordenadoria de Polícia Comunitária da PJC juntamente com bases comunitárias promoveram 15 mutirões comunitários e levaram benefícios a 12.031 pessoas, somente em bairros de Cuiabá e Várzea Grande. Além de palestras promovidas em escolas públicas estaduais para 800 alunos.

Uma das unidades que mais promoveu mutirão foi Base Comunitária do São Mateus, em Várzea Grande. “Me sinto gratificado com tudo o que levamos de melhorias para as comunidades assistidas pelo projeto”, disse o investigador, Antonio Carlos Lima, lotado há 3 anos na da Base Comunitária do São Mateus, em Várzea Grande.

Para a o policial, hoje a comunidade já entende o papel da Base e sabe que ali é um ponto de referência para o registro de ocorrências criminais. “A própria comunidade também apreendeu a realizar denúncias de crimes e temos conseguido demonstrar a comunidade o resultado dessa confiança com os trabalhos da base. Hoje o bairro se tornou um local mais tranquilo para viver”, destacou o investigador.

Em 2012 o trabalho continua com realização de mutirões em regiões de Cuiabá e Várzea Grande.





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