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SEGURANÇA
Quarta - 07 de Março de 2012 às 13:28

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Foto: Arquivo

Dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), afirmam que o ano de 2011 fechou com 422 assaltos a bancos, consumados ou não, um crescimento de 14,36% em relação a 2010. Os ataques ocorreram em agências e postos bancários de todo país, e os dados foram apresentados neste mês de março. Mato Grosso é destaque nesta estatística e contribuiu para o crescente número de ações criminosas nos bancos.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT), 2011 registrou 56 ataques. Novo cangaço, saidinha de banco, explosões de caixas eletrônicos, estas foram algumas das principais ocorrências que marcaram a vida de bancários e clientes que convivem diariamente com a insegurança nos bancos.

O presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, destaca a preocupação do Sindicato acerca das ações que não estão sendo feitas pelos bancos para conter a onda de ataques. “Nós estamos no terceiro mês de 2012 e já contabilizamos 19 ações criminosas nos bancos de Mato Grosso, ao mesmo tempo em que os bancos comemoram bilhões em lucros e não investem em segurança bancária”, diz.

Arilson afirma que o SEEB-MT está em constante diálogo com o poder público e mantêm as cobranças para que os bancos sejam socialmente responsáveis e valorize a vida das pessoas. “É vergonhoso que ainda há bancos que não cumpriram a lei dos biombos em Cuiabá, sem falar na tentativa de retirar as portas giratórias das agências. Vamos nos manter firmes na luta por mais segurança para todos”.

Campo Novo do Parecis

Na avaliação do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, o episódio desta segunda-feira (05) em Campo Novo do Parecis (397 km de Cuiabá), com a suspeita de que estaria ocorrendo uma assalto no Banco do Brasil e no final era alarme falso, é um reflexo da insegurança bancária nas agências de Mato Grosso.

“Basta mudar alguma coisa na rotina de um município que todos logo pensam que está ocorrendo um assalto. O fato do município de Campo Novo ter ficado sem comunicação por telefone provocou um alarde. Isso mostra que as pessoas vivem em um clima onde a qualquer momento pode ocorrer um ataque a banco. Tem bancários que ficam apreensivos se algo de diferente acontece, já pensam que é um assalto. Pessoas estão apavoradas com esta situação, e a pesquisa da Febraban confirma que a insegurança é crescente”.

O presidente ainda afirma que os bancos precisam fazer a sua parte para dificultar ações criminosas nos bancos como reforço na estrutura com mais equipamentos de segurança para que a população tenha um ambiente bancário melhor. 






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