Damião Francisco Rezende é acusado de mandar matar a esposa, a empresária Angela Cristina Peixoto à facadas.
A quarta pessoa envolvida no assassinato a empresária Angela Cristiana Peixoto da Silva, 32, foi presa em cumprimento de mandado de prisão preventiva, nesta quarta-feira (25.01), por policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), em uma empresa, na Miguel Sutil, em Cuiabá.
Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32, foi morta com vários golpes de facas no dia 16 de novembro de 2011, no bairro Jardim Presidente I, no Coxipó. O marido dela, Damião Francisco Rezende, 33, foi preso em flagrante juntamente com Maycon José Cardoso Nogueira, 22 e Daniel Paredes Ferreira, 20.
Kleber foi apontado pelos presos como cúmplice no crime. Ele teria apresentado o Daniel ao marido da vítima e participou de algumas reuniões preparatórias para o crime. “Ele foi um dos articuladores para execução do crime. Não participou diretamente da execução, mas participou do planejamento para o crime. É o cara que intermediou a negociação entre o marido e os executores”, esclareceu o delegado Anderson Clayton Veiga, que presidiu o inquérito policial.
Os autores do assassinato foram indiciados por homicídio triplamente qualificado mediante recompensa, por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima e tráfico de drogas. O inquérito policial foi concluído no final de novembro passado.
O preso está na Delegacia e será encaminhado a uma unidade prisional de Cuiabá, ainda hoje.
O crime
O marido da vítima teria encomendado a morte da empresária um mês antes aos executores, Maycon José Cardoso Nogueira, 22, e Daniel Paredes Ferreira, 20. O crime foi planejado para transparecer um latrocínio (roubo seguido de morte) e assim foi executado. Os criminosos entraram na casa da família, na noite de terça-feira (15), renderam o casal, mataram a mulher com diversas facadas, roubaram aparelhos eletrônicos e produtos da casa e depois saíram na caminhonete S-10 da família.
Os dois executores foram presos na cidade de Miranda, em Mato Grosso do Sul, quando foram barrados pela Polícia Rodoviária Federal e encaminhados ao Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco (GARRAS), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que lavrou o flagrante dos dois presos, que seguiam para aquele estado com a S-10 roubada da casa da vítima.
