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POLÍCIA
Quarta - 14 de Dezembro de 2011 às 15:58

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Deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é o principal alvo da operação “Cartas Marcadas”.
Deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é o principal alvo da operação “Cartas Marcadas”.

Em cumprimento aos mandados da operação "Cartas Marcadas", os agentes apreenderam diversos documentos e, em um dos apartamentos, em Ribeirão Preto (SP), R$ 25 mil em dinheiro. A Polícia confirmou a prisão de duas pessoas, um agente e um contador, cujos nomes não foram divulgados.

O advogado do parlamentar, de seu cunhado Ocimar Carneiro e dos agentes, Paulo Humberto Budóia confirmou que o prórpio deputado recebeu o delegado para o cumprimento das buscas. Alegou que houve abuso de poder no cumprimento dos mandados, uma vez que fotos dos imóveis e dos veículos foram tirados. Segundo o advogado, até mesmo notas fiscais de almoços foram recolhidas.

Afirmou que irá representar contra a operação e questionou a demora no deferimento dos mandados, uma vez que o pedido, concedio no dia 6 de dezembro, foi feito em 11 de novembro. "Em nenhum momento o nome do deputado é citado".

O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) é o principal alvo da operação “Cartas Marcadas”, deflagrada hoje (14) pela Polícia Civil. Contra ele, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública cumpriu 3 mandados de busca e apreensão. Destes, 2 foram realizados em residências na cidade de Ribeirão Preto (SP) e 1 no apartamento do parlamentar em Cuiabá.

Outro mandado foi cumprido no apartamento do advogado Ocimar Carneiro, cunhado do deputado. A operação foi deflagrada para apurar crimes contra a administração pública, estelionato, fraude processual, peculato, corrupção e formação de quadrilha, envolvendo o pagamento de certidão de cartas de créditos de um grupo de agentes fazendários.

A operação cumpre 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Torixoréu, Chapada dos Guimarães, e Ribeirão Preto, no Estado de São Paulo.

As investigações iniciaram em julho deste ano, com denúncia do pagamento em valores muito acima dos efetivamente devido. Um representante da categoria dos agentes fazendários teria se apropriado indevidamente de parte dessas cartas emitidas pelo Estado e estaria negociando as cartas acima do valor permitido.

O Governo do Estado determinou a Auditória Geral que realizasse um levantamento detalhado, onde constatou que eram feitos acordos extrajudicial, resultado em prejuízo ao erário público. “O governador ao tomar conhecimento das irregularidades determinou a suspensão de toda e qualquer compensação das cartas de créditos”, disse o delegado Lindomar Tofolli.






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