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POLÍCIA
Quinta - 08 de Dezembro de 2011 às 04:48

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Policial Militar João Dias Ferreira
Policial Militar João Dias Ferreira

Pivô no episódio que causou mal estar no Ministério do Esporte e a derrubada do então ministro Orlando Silva, o policial militar João Dias Ferreira, que acusou um esquema de desvio de dinheiro na pasta, foi preso nesta quarta-feira com R$ 200 mil, que disse ser propina de pessoas ligados ao governador Agnelo Queiroz (PT), ex-chefe da pasta, como forma de "cala-boca", informa o site da Folha de São Paulo.

Segundo o advogado de Ferreira, ele recebeu "inúmeras" propostas de pessoas ligadas a Agnelo e nesta terça-feira (06), teria decidido aceitar para poder filmar a entrega do dinheiro. "Ele recebeu ontem esse dinheiro na casa dele de pessoas que ele entende que sejam do governo, como forma de "cala-boca". Ele resolveu então ir devolver o dinheiro e foi na secretaria de Paulo Tadeu, que é quem ele entende que foi a origem do dinheiro", disse o advogado de Ferreira, André Cardoso.

O policial foi preso em flagrante por injúria na tarde desta quarta-feira, na sede do governo do DF, o Palácio do Buriti. Ele foi detido após agredir uma assessora da secretaria de governo, comanda por Paulo Tadeu --um dos principais aliados de Agnelo. Na confusão, João Dias Ferreira jogou o dinheiro no chão, informação confirmada pela assessora agredida.

Advogado do policial, André Cardoso, confirma apenas acusação de injúria e não falou sobre a agressão. Ferreira é dono de duas ONGS que desviou mais de R$ 3 milhões do Esporte, quando Agnelo era ministro e também na gestão de Orlando Silva _ que caiu após as acusações. Durante a crise no Esporte, João Dias Ferreira centrou as acusações em Orlando Silva, sem implicar diretamente Agnelo.

Segundo o advogado, ele filmou a entrega do dinheiro e o vídeo já foi entregue para a polícia. Cardoso disse ainda que o policial deverá ser solto mediante fiança. Caso isso aconteça, João Dias Ferreira ainda poderá ser encaminhado à corregedoria da Polícia Militar.






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