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JUSTIÇA
Quinta - 28 de Abril de 2016 às 17:31
Por: Do G1 MT

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Foto: Reprodução / TVCA
Rodrigo da Cunha Barbosa foi preso na segunda-feira
Rodrigo da Cunha Barbosa foi preso na segunda-feira
Divulgada nesta quinta-feira (28), a decisão que decretou a prisão preventiva do médico e empresário Rodrigo da Cunha Barbosa revela que o filho do ex-governador de Mato GrossoSilval Barbosa é suspeito de ter invadido um apartamento em Cuiabá para furtar documentos e ocultar provas de fraudes atualmente investigadas na operação Sodoma.

A situação foi descrita pelo ex-secretário estadual de Administração Pedro Elias, que chegou a ser preso na segunda fase da operação e, depois disso, confessou envolvimento nas fraudes e passou à condição de delator do esquema.

A defesa de Rodrigo Barbosa – preso na última segunda-feira - nega a tentativa de atrapalhar as investigações e afirma que Pedro Elias não tem como provar as acusações.

De acordo com o texto da decisão, proferida pela juíza Selma Rosane dos Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, o relato do delator Pedro Elias foi fundamental para determinar a prisão preventiva de Rodrigo Barbosa, considera um risco ao andamento das investigações.

Após fechar acordo de delação premiada com o ex-secretário Pedro Elias (embora não tenha ainda apresentado o termo do acordo), o Ministério Público (MP) informou à Justiça que o delator reportou uma invasão ao apartamento de seu tio em um prédio residencial de Cuiabá no dia 6 de abril.

Pedro Elias contou que, embora o imóvel pertença a seu tio, está desocupado e vem sendo utilizado por ele para esconder documentos de imóveis adquiridos com os recursos recebidos na forma de propina pela organização criminosa supostamente liderada por Silval Barbosa, alvo da operação Sodoma (a compra de imóveis foi uma das formas utilizadas pela quadrilha para promover lavagem de dinheiro, segundo o MP). No episódio da invasão, Pedro Elias notou que esses papéis foram subtraídos do local. Todos os demais itens dentro do imóvel permaneceram intactos.

O detalhe é que Rodrigo também reside no mesmo prédio residencial e, segundo o MP argumentou à Justiça, isso reforça a suspeita de que a invasão tenha sido realizada por interesse do filho do ex-governador.

 





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