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POLÍTICA
Quarta - 05 de Outubro de 2011 às 21:40

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Parlamentar e bióloga, Wangari Maathai, prêmio Nobel da Paz em 2004, pela criação do Cinturão Verde
Parlamentar e bióloga, Wangari Maathai, prêmio Nobel da Paz em 2004, pela criação do Cinturão Verde

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) prestou homenagem à parlamentar e bióloga, Wangari Maathai, que faleceu em setembro de 2011, e deixou legado importantíssimo, sendo a primeira africana a receber o prêmio Nobel da Paz em 2004, pela criação do Cinturão Verde, movimento que já plantou 45 milhões de árvores, este que a projetou ao Prêmio Nobel da Paz, por ter gerado a oportunidade de capacitação profissional e fonte de emprego de mulheres das áreas rurais com plantação de árvores.

“Wangari Maathai deixou um legado de grandes serviços e exemplo à toda humanidade,e ao meio ambiente, com a implantação do Movimento Cinturão Verde, que conjugou ecologia e feminismo. Por isso, não poderia deixar, na qualidade de deputado brasileiro pela região Amazônica e do Mato Grosso, de fazer essa saudação especial sobre a figura dessa grande mulher, dessa grande africana, Wangari Maathai, prêmio Nobel da Paz”, afirmou Júlio Campos.

Segundo o parlamentar, a africana fundou o cinturão verde em 1977, que começou com poucas mulheres e tornou-se um circuito de 600 comunidades que cuidam de seis mil viveiros, em vários casos sob a supervisão de pessoas com deficiências físicas e até mentais. O movimento ganhou ascensão e se espalhou por 30 países. Em seu país de origem, o Quênia, a idéia visionária da africana tornou-se uma cultura de aconselhamento agrícola e regeneração de comunidades.

“A morte da queniana repercutiu em todo o mundo, por sua história visionária, de superação, que tanto lutou, mas que foi vencida pelo câncer aos 71 anos de idade”, afirma Campos.

Wangari, nascida em 1940, em uma pequena vila Ihithe, considerada quase o “paraíso”, com dificuldade de acesso ao conhecimento e aos livros, ela se interessava mesmo era pelas florestas, animais, trabalho, e alimento em abundância. Seu projeto ideal era “o paraíso”, pois ela acreditava que não precisava de mais nada. Seu sonho era cursar biologia na África, no entanto, o destino tratou de preparar a ela planos mais elevados. Ela foi selecionada pelo governo do Quênia como uma das 300 pessoas para cursar biologia nos Estados Unidos, conseguiu uma vaga assim como o pai do atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Entre essas conquistas ela ganhou também bolsa para o mestrado e posteriormente tornou–se a primeira mulher africana Ph.D por universidade americana.






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