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AGRICULTURA FAMILIAR
Segunda - 22 de Agosto de 2011 às 20:31

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O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), de óculos.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), de óculos.

O vice-presidente da Assembléia Legislativa, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), visitou, no último final de semana, a Central de Comercialização da Agricultura Familiar (CCAF), localizada às margens da rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande. Na ocasião, os produtores rurais expuseram ao parlamentar as necessidades para expandir a comercialização de produtos hortifrutigranjeiros e outros perecíveis na região e dar aceleramento à cadeia produtiva em Mato Grosso.

O local possui área total de 50 hectares (dos quais cinco são utilizados pela central), e foi criado por um conselho territorial, que é formado por pequenos produtores rurais de 14 municípios da Baixada Cuiabana. Segundo o coordenador da CCAF, José Alfredo da Costa Marques, no restante do espaço, 45 hectares, os agricultores almejam a instalação de uma Central de Abastecimento – ou: Ceasa, destinada à comercialização de produtos hortigranjeiros e hortifrutigranjeiros. “Com a Ceasa, os agricultores poderão comercializar suas mercadorias em localização adequada e de forma agregada”, garante Costa Marques.

Atualmente, mais de 12 mil famílias de 144 assentamentos do Estado, além de 50 comunidades tradicionais (aquelas que plantam em terras de famílias) de Cuiabá e Várzea Grande são beneficiadas e integram a CCAF. Para Costa Marques, o complexo (CCAF/Ceasa) virá consolidar a garantia de comercialização da agricultura familiar, proporcionando incentivo e diversificação de produção. Todavia, os produtores pedem mais atenção por parte do Governo em relação à assistência técnica, ampliação e divulgação do local.

O responsável pela captação e distribuição dos produtos da central, seo Nilton da Silva Magalhaes – conhecido como “capitão”, acredita que com essa estrutura e apoio, as famílias poderão produzir mais - proporcionando, então, mais emprego e renda. Com isso, ainda segundo ele, “terão melhor qualidade de vida, porque não haverá a necessidade de sairem do campo”.

Romoaldo admirou a dedicação e o esforço dos trabalhadores rurais, e se comprometeu em ajudá-los. “Na semana que vem voltarei aqui acompanhado do governador Silval Barbosa e de seu secretariado competente para conhecer esta iniciativa. Vamos alavancar este projeto, que devemos muito respeito”, afirmou o deputado, que também está como líder do Governo na Assembleia Legislativa.

Negociação e vantagens – Primeiro, os responsáveis pela Central de Comercialização da Agricultura Familiar vão até os assentamentos/comunidades para checar se os produtos plantados/produzidos pelos pequenos agricultores são de boa qualidade. Feito isso, eles entram em contato com os donos de supermercados, distribuidoras, quiosques e restaurantes para oferecer qualidade e melhor preço aos compradores, assessorando, assim, bom negócio para ambas as partes. Nilton Magalhães explica que há outras vantagens para quem comercializa na CCAF, como: “a mercadoria é vendida com o preço do dia, a venda é direta (produtor/consumidor), o transporte é gratuito - favorecendo o preço do produto e tornando-o mais acessível aos consumidores”.






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