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POLÍTICA
Quarta - 13 de Julho de 2011 às 16:48
Por: Robson Bonin

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Diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot
Diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot

Depois de oito horas de depoimento na Câmara, o diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, afirmou nesta quarta (13) que, “se a presidente Dilma Rousseff permitir”, ele pretende continuar no comando do órgão para dar continuidade às reformas que ele diz ter começado.

“Pretendo continuar no Dnit, porque comecei a produzir uma reestruturação no Dnit. É difícil contrariar interesses. É uma das coisas mais difíceis que existem. Então, eu preciso de prazo para cumprir isso. Depois, tenho projetos próprios e quero voltar a navegar nas águas barrentas do velho Amazonas. Se a presidente me conceder essa oportunidade de continuar trabalhando no Dnit, não é que vou começar as reformas, vou continuar promovendo as reformas”, disse Pagot.

Pagot começou a responder perguntas de deputados por volta de 9h50 e só encerrou sua participação na audiência das comissões de Fiscalização Financeira e Controle e Viação e Transportes da Câmara por volta de 17h40.

A exemplo do que fez no Senado, o diretor afastado do Dnit repetiu uma apresentação detalhando a burocracia em torno da liberação de recursos e da evolução de obras do órgão, admitiu a existência de irregularidades no Dnit, mas negou envolvimento com as denúncias de superfaturamento em contratos de sua gestão.

Pagot foi afastado do órgão junto com a cúpula do Ministério dos Transportes após denúncia publicada pela revista “Veja”. Ele está de férias, mas não deve voltar a comandar o órgão, conforme já adiantou o Palácio do Planalto.

Aos deputados, o diretor voltou a dizer que o Dnit é “extremamente fiscalizado”. “Apesar de tudo que se fala, de tudo que se publica, o Dnit é um órgão extremamente fiscalizado. Temos a parte de fiscalização dos engenheiros das obras, designado por portarias, das supervisoras contratadas por exigência do TCU [Tribunal de Contas da União], e, para grandes trechos rodoviários, você ainda tem uma gerenciadora. Todos respondem pela execução da obra”, disse Pagot.






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