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SEGURANÇA
Sexta - 17 de Junho de 2011 às 20:45

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Josi Pettengill
O inquérito da prisão em flagrante de Gleisson de Souza Costa, 29, conhecido por “Amarelão”, tem dez dias para finalizar
O inquérito da prisão em flagrante de Gleisson de Souza Costa, 29, conhecido por “Amarelão”, tem dez dias para finalizar

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil está trocando informações com o serviço de Inteligência de outros três estados nas investigações da tentativa de roubo à agência do Banco HSBC, na última quarta-feira (15.06), em Cuiabá. Os Estados de Tocantins, Pará e Goiás estão repassando informações à Polícia Civil de Mato Grosso, de quadrilhas que praticaram assaltos na modalidade "sapatinho" - quando a família do gerente é feita refém -, recentemente nas regiões.

“Há um empenho muito grande dos três estados, além de Mato Grosso, na identificação dessa quadrilha, porque é um crime que tem incomodado bastante os setores de inteligência e os grupos de combate ao crime organizado desses estados e o compartilhamento dessas informações estão sendo ilimitados. Estamos recebendo e repassando informações para conseguir o objetivo maior, que a prisão e trazer a segurança à sociedade”, disse o delegado Flávio Henrique Stringueta, chefe do GCCO, que preside as investigações.

Conforme o delegado da Polícia Civil de Mato Grosso, os estados vizinhos do Pará, Tocantins e Goiás tem histórico da prática de assaltos a bancos e, por isso, é natural a troca de informações entre as polícias. “Recebemos fotografias de várias pessoas relacionadas a essas regiões, que são submetidas à identificação das pessoas que tiveram contato com membros da quadrilha”, disse Stringueta.

O inquérito policial da prisão em flagrante de Gleisson de Souza Costa, 29, conhecido por “Amarelão”, tem dez dias para finalizar. Mas as investigações da tentativa de assalto continuarão em autos complementar. “O inquérito não vai acabar nesses dez dias, apenas a formalidade da prisão. Iremos conduzir a investigação autos suplementar até esgotar de maneira eficiente e conclusiva a investigação”, afirma o delegado.

De acordo com as investigações, a quadrilha é composta de pelo menos onze membros, com arregimentação de pessoas nos estados, conforme a necessidade, no que a polícia chama de “free lance”, devido à peculiaridade de cada região. “O que temos é que a quadrilha é bem maior. Sabemos que tem no mínimo onze envolvidos. Essas informações estão sendo obtidas pela Inteligência da Polícia Civil em contato com departamentos de outros estados”, finaliza Stringueta.

Uma segunda pessoa foi reconhecida, por meio de fotografia, pelas vítimas da tentativa de assalto à agência do HSBC, da Avenida Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), esta semana.






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