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SEGURANÇA
Quinta - 02 de Junho de 2011 às 17:12

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Uma adolescente de 15 anos retornou a casa dos pais depois de passar cinco dias desaparecida. As investigações do sumiço da garota foram conduzidas pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), com apoio da Gerência de Inteligência da  Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso e do Rio de Janeiro.  A adolescente foi localizada no sábado passado (28.05).

A menina saiu da casa dos pais no dia 24 de maio, depois de um desentendimento familiar. Como de costume, deveria ter ido para a escola, mas foi para um shopping center de Cuiabá, comprou bolsas, roupas e uma passagem com destino ao Rio de Janeiro. Tudo com o cartão de crédito do pai, que furtou antes de sair de casa. Ela também fez saques, sendo um de R$ 700.

Conforme a delegada Ana Cristina Feldner, adjunta do GCCO, a Polícia Civil identificou a agência de viagem que vendeu a passagem para a adolescente e descobriu que ela teve apoio de um taxista em Cuiabá, que a levou até o hotel Modelo, nas imediações da rodoviária de Cuiabá, local que pernoitou e na madrugada do dia 25 de maio, o taxista a levou até o aeroporto para tomar o avião até o Rio de Janeiro.

No Rio Janeiro, a menina tentou se hospedar em um hotel de Copacabana que se recusou a hospedá-la por se menor de idade. Porém, conseguiu alugar um apartamento no bairro Leme, que forneceu um celular para ela usar enquanto estivesse no apartamento, que ela deixou devolver, trazendo-o para Mato Grosso.

Segundo a delegada, a adolescente depois de brigar com os pais foi atrás de um namorado virtual que conheceu pela internet. Mas chegando ao Rio de Janeiro não o teria achado, sem dinheiro devido ao bloqueio do cartão, então resolveu retornar à Cuiabá, mantendo contato com a mesma agência que comprou a passagem de ida. A agência avisou os policiais que interceptou a garota, no desembarque do aeroporto.

“Não foi identificado aliciamento de rede de prostituição o pedofilia e nem uma forma de ameaça”, disse a delegada. “Ela foi de livre espontânea vontade. Mas fica um alerta aos pais e aos adolescentes dos riscos que correm, pois muitas vezes pedófilos e aliciadores fazem perfis atrativos para atrair esse público”, alerta a delegada da Polícia Civil Ana Cristina Feldner.

Para o término do inquérito policial, ainda falta identificar o taxista que levou a garota até o hotel em Cuiabá e ouvir o gerente do estabelecimento sobre a hospedagem de uma menor de idade.

A delegada frisa o apoio dado pelo serviço de inteligência da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro à Polícia Civil de Mato Grosso.





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