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JUSTIÇA
Sexta - 18 de Março de 2011 às 19:17

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Após uma fila de 20 quilômetros de congestionamento termina em definitivo, o bloqueio dos índios Terenas na BR-163 próximo a Itaúba (600 Km ao norte de Cuiabá) que ocorria desde a segunda-feira (14). O coordenador regional da Funai de Colíder (650 Km ao norte de Cuiabá), Sebastião Martins, designado pela direção nacional do órgão, para negociar com os índios foi ao local dos protestos e conseguiu negociar a liberação da rodovia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), no entanto, continua no local auxiliando os motoristas e controlando o fluxo que lentamente vai voltando ao normal no início desta noite de sexta-feira.

O pleito da comunidade indígena era a implantação de um posto da Funai dentro da Terra Indígena Terena na cidade de Peixoto de Azevedo (691 Km ao norte de Cuiabá). A proposta atual da Funai seria a implantação do posto em Guarantã do Norte (715 Km ao norte de Cuiabá) para atender índios das etnias Terena e Panará.

O coordenador da Funai de Colíder afirmou ao Gazeta Digital, que para a suspensão em definitivo do bloqueio, foi apresentado aos índios um documento reafirmando o acordo feito anteriormente com eles juntamente com o Ministério Público Federal. Ou seja, serão supridas as demandas apresentadas por eles bem como serão desenvolvidas propostas e passadas para o papel para serem apresentadas em Brasília durante reunião marcada pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Augusto Freitas de Meira, que se comprometeu em receber a comissão dos índios Terena no dia 28 deste mês, conforme ofício 102/2011 assinado pelo governador de Mato Grosso Silval Barbosa e enviado à comissão indígena nesta quinta-feira (17).

Os índios suspenderam o bloqueio durante dois dias mas voltaram a protestar no local na tarde de ontem (17). Durante a interdição da pista, passavem apenas ambulâncias e viaturas policiais. Houve muita revolta de caminhoneiros que até cogitaram avançar com os veículos e atropelar os índios. Passageiros de ônibus e centenas de pessoas que ficaram nas filas impedidos de prosseguir viagem também se revoltaram. Empresas tiveram bastante prejuízos com demora nas entregas de produtos para clientes.




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