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CULTURA
Terça - 29 de Agosto de 2017 às 12:52
Por: Redação TA c/ Secom-Cba

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Foto: Tchélo Figueiredo

O Conselho Municipal de Cultura empossou, na noite desta segunda-feira (28), os seus 23 novos membros que exercerão o cargo de representantes do nicho no biênio 2017-2019. Com o objetivo de atuar em prol do fomento e da valorização das diversas manifestações artísticas que valorizem a cuiabania, os conselheiros são os responsáveis por avaliar projetos e deliberar sobre iniciativas que garantam oportunidades para os artistas locais, prezando pelo fortalecimento das nossas tradições.

Para o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo e presidente do conselho, Francisco Vuolo, é necessário repensar o papel da instituição, para que as atribuições que correspondem a esta grande responsabilidade coloquem os interesses comuns à frente. De acordo com o gestor, é fundamental se despir de favoritismos e partidarismos na escolha dos projetos a serem executados.

“É preciso olhar primeiramente para dentro do próprio conselho, para que possamos construir um corpo formado por representantes que prezem genuinamente pelos interesses do segmento ao qual foi eleito. Parte deste zelo se perdeu no passado e hoje renovaremos essa premissa, garantindo a apreciação correta da arte, tomando decisões de maneira sábia e prudente. Como líderes que correspondem a um nicho tão crucial, devemos aferir projetos com excelência e qualificação, pensando em iniciativas culturais que valorizem nossa abundante riqueza e tradição, expressa tão nitidamente nos artistas que aqui se fazem presentes. Neste papel que assumimos, é fundamental desempenhar propostas que permitam a descoberta e promovam novos talentos locais. Para que isso seja uma realidade vivenciada pelo setor, a nossa instituição precisa criar novos instrumentos que oportunizem este leque tão abrangente de manifestações artísticas, ampliando o seu acesso. Esta será a tônica que iremos trabalhar ao longo destes dois anos, valorizando aquilo que produzimos com tanta propriedade em Cuiabá, buscando traduzir esta arte em dividendos econômicos”, afirmou.

Competência e discernimento são as palavras chaves que englobam as motivações do Conselho Municipal de Cultura, formado por artistas e produtores culturais das mais diversas vertentes. Para Antonieta Luisa Costa, representante da classe artística na solenidade de posse, o encorajamento aos colegas conselheiros é trabalhar por políticas que atendam o povo cuiabano, sempre ponderando o papel importante que os novos líderes possuem neste processo como agentes ativos na consolidação e propagação da arte local.

“Temos conselheiros de grande competência, que eu sei que serão capazes de atuar de maneira sábia na aprovação dos projetos, oferecendo o seu melhor para o município, a fim de que juntos possamos projetar ainda mais a cultura cuiabana – que em suas raízes é tão poderosa e marcante. Que possamos exercer essa responsabilidade com prudência, trabalhando arduamente de maneira correta e justa, lutando pela valorização dos nossos talentosos artistas, bem como de cada diversidade cultural existente em Cuiabá. Vamos a cada dia caminhar de cabeça erguida, nos orgulhar de nossas origens, reforçando que somos dessa terra e que como cuiabanos somos dignos e somos competentes sim. Este é o compromisso que firmamos com toda a classe”, pontuou.

Refletindo sobre a função do conselho, o vice-presidente da Academia Mato-grossense de Letras, José Carraro evidenciou o valor incomensurável que a instituição possui como impulsionador da cuiabania, solidificando o apoio da AML para os novos representantes. “Nós não poderíamos nos furtar em não abonar todo esse trabalho que será desenvolvido pelos novos membros. Fazer cultura neste país não é uma tarefa fácil, exige denoto, sacrifício, com um reconhecimento pequeno. Escrever neste país é tornar-se um escritor de gaveta, considerando os baixos investimentos dispensados à categoria. Então, em nome da nossa entidade e da presidente Marília Beatriz Leite, desejamos sucesso em abundância na execução desta árdua tarefa que visa o prestígio daquilo que temos criado na Capital”, disse.

Para o músico, escritor, compositor e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, Neurozito Figueiredo Barbosa, consagrar as manifestações artísticas que abordem a cultura da nossa terra deve ser o critério principal na avaliação dos representantes. “É de suma importância que haja sabedoria na análise da escolha de projetos e peço encarecidamente que eles deliberem com cautela sobre as iniciativas, evitando injustiças e preferências incompatíveis. Que as coisas da terra sejam sempre prioridade no ato das decisões”, concluiu.





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