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JUSTIÇA
Segunda - 22 de Fevereiro de 2016 às 09:49
Por: Da Redação TA c/Assessoria

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O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) será interrogado nesta terça-feira (23), à partir das 14h, no bojo na ação penal em que é investigado por supostamente integrar um esquema de cobrança de propina para a concessão de incentivos fiscais a empresas no Estado.

O caso veio à tona durante a deflagração da Operação Sodoma, em setembro do ano passado.

Silval será o último réu a ser interrogado, já que os demais foram ouvidos pela juíza Selma Rosane dos Santos. São eles: Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, Silvio Cezar Correa Araújo, Karla Cecília de Oliveira Cintra e os ex-secretários Marcel Cursi e Pedro Nadaf.

Foram ouvidas as testemunhas: Emilia Martins Cruz, Josiani Cristina Fontes e Jonil Alves Souza. O deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), o diretor geral da TV Centro América, Zilmar Melatti, um assessor técnico da antiga secretaria de Indústria e Comércio (Sicme), Manoel Gomes e a ex-esposa do secretário de Estado, Pedro Nadaf, Geiziane Rocha Antelo.

Os delatores João Rosa e Frederico Coutinho. Além de Filinto Muller, Marcos Flávio de Oliveira (motorista de Pedro Nadaf), Cibele de Aguiar Bojikian (ex-esposa de Nadaf), Ariadina Araujo da Costa (ex-funcionária da NBC, empresa de assessoria de Nadaf), Florindo Gonçalves (representante da City Lar), Lenes Monteiro de Oliveira, Lorival Lopes e Calixto Cassimiro da Mata Junior.

Operação Sodoma

A operação foi deflagrada pela Delegacia Fazendária em setembro do ano passado.

As investigações tiveram início a partir de uma delação do empresário João Rosa, que revelou um esquema de cobrança de propina por parte de gestores públicos no governo passado.

Segundo Rosa, ele pagou R$ 2,6 milhões ao ex-secretário Estado, Pedro Nadaf. A extorsão se perdurou após o grupo de Silval sair do comando do Governo do Estado.

O empresário revelou que entre os meses de maio e junho de 2015 realizou dois pagamentos no valor total de R$ 45 mil ao grupo.

Na operação foram presos o ex-governador Silval Barbosa e os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf e Marcel de Cursi, que já tentaram vários de pedido de liberdade, mas nenhum foi acatado pela Justiça.





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