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JUSTIÇA
Terça - 05 de Março de 2024 às 01:15
Por: Ana Júlia Pereira e Pablo Rodrigo, Gazeta Digital

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Chico Ferreira
Chico Ferreira

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) está proibido de deixar a Capital e frequentar a Prefeitura de Cuiabá, bem como outros órgãos do município pelos próximos 6 meses. As restrições foram impostas pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Luiz Ferreira da Silva, na decisão que determinou o afastamento do gestor por conta de uma suposta organização criminosa na Saúde.

No documento, o magistrado cita que o chefe do executivo está proibido de frequentar a Prefeitura e seus órgãos, assim como as empresas envolvidas nas investigações. A decisão expõe ainda que Emanuel não pode se ausentar de Cuiabá.

Além disso, ele está proibido de manter contato com servidores e agentes políticos da Prefeitura de Cuiabá, bem com Célio Rodrigues (ex-secretário de Saúde), Milton Corrêa (ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá) e Gilmar Cardoso (assessor executivo da Secretaria Municipal de Governo de Cuiabá), também citados na investigação.

Leia também - Emanuel é apontado como chefe de organização criminosa na Saúde

Vale lembrar que Emanuel Pinheiro chegou a ser afastado do comando do Executivo municipal no dia 19 de outubro de 2021, no âmbito da Operação Capistrum, por supostamente usar contratações temporárias como moeda de troca política junto à Câmara.

O prefeito foi alvo da operação do Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO) da Procuradoria-Geral de Justiça, que investiga atos ilícitos na SMS. Ele depois retornou ao cargo por decisão do desembargador Luiz Ferreira, que acatou seu recurso.

Outro lado

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá disse que Emanuel ainda não foi notificado da decisão.

A Secretaria Municipal de Comunicação informa que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, ainda não foi notificado quanto à decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) divulgada nesta segunda-feira (4) pelos veículos de comunicação. Reforça, ainda, que qualquer manifestação será realizada pelos canais oficiais da Prefeitura Municipal de Cuiabá.





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