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JUSTIÇA
Domingo - 11 de Outubro de 2015 às 12:00
Por: Redação TA c/ assessoria

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Foto: José Medeiros
A próxima avaliação periódica começou a ser executada neste mês
A próxima avaliação periódica começou a ser executada neste mês
A avaliação anual de controle realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE) nas secretarias e entidades do Poder Executivo Estadual servirá de elemento para a geração de indicadores de suscetibilidade de corrupção. A próxima avaliação periódica começou a ser executada neste mês e deverá ser concluída até fevereiro/2016.

O coordenador de Diagnóstico e Inteligência da Informação da CGE, Anderlei Barbosa, observa que a Controladoria já trabalha no desenvolvimento de sistema que automatizará os procedimentos de cálculo para se chegar ao Índice de Risco de Corrupção, com base nas informações da avaliação anual de controle. “Serão mapeados os processos organizacionais que envolvem o risco de corrupção, identificando os pontos mais vulneráveis”, destaca.

A metodologia utilizada é proveniente de uma consultoria técnica contratada pela Controladoria Geral da União (CGU) e que foi desenvolvida na CGE de Goiás. “Tem como base uma padronização de elementos essenciais que um processo decisório necessita para que não seja alvo de falhas ou de controles discricionários ilícitos, visando aumentar a sua transparência, supervisão e adequação às normas", explica o coordenador.

Na avaliação periódica de controle, auditores do Estado verificam in loco a estrutura física, tecnológica e de pessoal, o funcionamento e a segurança dos controles, a aderência às normas e o cumprimento das recomendações da Controladoria pelos órgãos.

As análises resultam em relatórios com a indicação dos pontos que devem ser aprimorados para evitar erros, falhas e fraudes e viabilizar o cumprimento dos objetivos de cada área, com foco na legalidade, economia, qualidade e responsabilidade fiscal na aplicação dos recursos públicos.

“Com o desenvolvimento do sistema, poderemos aperfeiçoar a avaliação anual de controle, passando a gerar índices de risco de erros e de corrupção, o que nos permitirá tomar medidas antecipadas ainda mais efetivas em relação às secretarias e entidades, potencializando, assim, nossa atuação preventiva em relação ao uso do dinheiro público e contribuindo para a execução de uma gestão responsável”, ressalta o secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves.




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