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JUSTIÇA
Quarta - 09 de Setembro de 2015 às 08:00
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Após 13 anos da ocorrência dos crimes, João Arcanjo Ribeiro será julgado no plenário do júri nesta quinta-feira (10), às 8h, pelos homicídios duplamente qualificados praticados contra Rivelino Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy, e por tentativa de homicídio duplamente qualificado contra Gisleno Fernandes. A ação penal refere-se a denúncia efetuada pelo Ministério Público Federal e Estadual em dezembro de 2002.

De acordo com o MP, os crimes foram encomendados por João Arcanjo Ribeiro e ocorreram na Av. Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá. “As vítimas estavam em uma oficina mecânica quando foram surpreendidas por Hércules Araújo Agostinho, que se aproximou em uma motocicleta e efetuou disparos contra todos usando uma arma de fogo 9mm. Enquanto Hércules atirava, Célio Alves de Souza lhe dava cobertura. Nas imediações ainda estavam Júlio Bachs Mayada e Frederico Carlos Lepesteur”, diz a denúncia.

O promotor de Justiça que atuará no Júri, Vinícius Gahyva Martins, explica que o ex-pistoleiro Célio Alves de Souza e Júlio Bachs Mayada foram condenados recentemente pelos referidos crimes. Ao réu Célio Alves foi aplicada uma pena de 46 anos e 10 meses de prisão e Júlio Mayada foi condenado a 41 anos de prisão.

Já Hércules Agostinho, que teve o processo desmembrado, foi julgado e condenado a 45 anos de prisão em 2012. O Cel Frederico Carlos Lepesteur faleceu no curso do processo e por isso teve a punibilidade extinta.

Conforme o promotor de Justiça, além de Jacques Brunini e Fauze Rachid Jaudy, também foram executados na mesma época o sargento PM José Jesus de Freitas e o proprietário do Jornal Folha do Estado, Sávio Brandão. Os fatos ocorreram após o cumprimento de mandados de busca e apreensão de máquinas caça-níqueis em todo o Estado.

“Em todos os homicídios, com características de crime de mando, envolvendo a chamada pistolagem, foram utilizadas armas de grosso calibre, sendo certo que as cláusulas encontradas nos locais das execuções foram consideradas compatíveis por exames periciais, apontando que os homicídios partiram de um mesmo grupo executor e possivelmente do mesmo mandante”, diz a denúncia.

João Arcanjo Ribeiro já foi condenado a 19 anos de prisão pela morte do empresário Sávio Brandão.




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