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JUSTIÇA
Segunda - 29 de Junho de 2015 às 13:33
Por: Midianews

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 A juíza Selma Rosane Santos Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado de Cuiabá, solicitou ao Banco do Brasil, documentações originais referentes à assinatura do ex-deputado José Riva (PSD), acusado de liderar suposto esquema de desvio milionário na Assembleia Legislativa. 

O material será utilizado na realização de perícia grafotécnica para instruir os autos do processo Penal, derivado da Operação Imperador. 

No pedido, feito via ofício à gerência do banco, a magistrada fixou prazo de cinco dias para que a documentação seja encaminhada ao juízo. 

O pedido para a realização de perícia grafotécnica foi feito pela defesa do ex-deputado. 

Isto porque, ao ser interrogado pela juíza Selma Rosane, no último dia 9, ex-presidente a Assembleia Legislativar afirmou serem falsas algumas assinaturas em cheques supostamente utilizados para pagar empresas que teriam participado do suposto esquema de desvios de verbas dos cofres do legislativo. 

Na ocasião, o advogado Valber Melo, que compõe a defesa de José Riva, chegou a requerer que o interrogatório de Riva fosse adiado até que um laudo pericial fosse realizado. O pedido, contudo, não foi acatado pela magistrada. 

Além dos dados solicitados junto ao Banco do Brasil, a magistrada já determinou que a Assembleia apresentasse os documentos originais realizados nos atos administrativos de Riva, entre os anos de 2005 e 2009.

Em liberdade 

Acusado de liderar um suposto esquema de desvios de até R$ 62 milhões do Legislativo, o ex-deputado José Riva está em liberdade, desde o último dia 24.

Ele passou pouco mais de quatro meses preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (antiga Cadeia do Carumbé) e teve a liberdade concedida após decisão da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Desde então, o ex-parlamentar é monitorado por uma tornozeleira eletrônica, medida de monitoramento estipulada pela juíza Selma Arruda. 

Além disso, a magistrada fixou outras medidas de restrição a Riva, entre elas o comparecimento mensal em juízo, ocasião em que ele deverá informar e justificar suas atividades.

Também foi vedado a Riva o direito de comparecer à Assembleia Legislativa e nas empresas dos demais investigados da Operação Imperador, além de não poder manter contato com os outros réus e testemunhas da ação, com a exceção de sua esposa, a ex-secretária de Estado Janete Riva.

O ex-presidente da AL-MT ainda ficou proibido de se ausentar de Cuiabá sem prévia autorização, de sair à noite durante a semana e de sair de casa nos finais de semana e feriados.





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