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JUSTIÇA
Terça - 09 de Junho de 2015 às 16:30
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Tribunal do Júri de Cuiabá realiza 13 sessões ordinárias e extraordinárias durante o mês de junho. Os julgamentos começam na próxima quarta-feira (10 de junho) e serão presididos pela magistrada Mônica Catarina Perri Siqueira, juíza titular da 1ª Vara Criminal.

Dos 14 réus que serão julgados, três estão presos. Osvaldo Rosa Ribeiro está preso pelo assassinato de José Fabrício dos Santos, ocorrido em maio de 2010, no Distrito da Guia. De acordo com a denúncia, o acusado efetuou golpes com um pedaço de ferro – cano metálico medindo 1,19m de comprimento – na vítima, causando a morte de José Fabrício. O julgamento dele será no dia 22 de junho, às 13h30.

Segundo a ação judicial, os dois ingerirem bebida alcoólica e foram até a borracharia de José Fabrício, onde ele teria pegado duas facas e caminhado em direção a Osvaldo. “Numa reação desproporcional, o acusado apoderou-se de um pedaço de ferro e passou a desferir golpes contra a cabeça da vítima, que caiu no chão, oportunidade em que o acusado continuou a golpeá-la”, narra o processo. O acusado fugiu do local e a vítima morreu em consequência de um traumatismo crânio encefálico.

Os outros dois réus presos são André Luiz Pinto de Souza e Tainara Cardoso de Araújo, acusados de matar o próprio filho, com menos de dois meses de vida. O crime ocorreu em janeiro de 2014 e o casal será julgado no dia 30 de junho, às 8h. Consta dos autos que a criança vinha sofrendo maus tratos e apresentava mordidas pelo corpo e na face. A violência cometida teria provocado a morte do bebê, por traumatismo crânio encefálico, após ter sido supostamente arremessado contra um colchão no chão.

De acordo com o Ministério Público, o casal tinha “o estranho hábito de morder o corpo do ofendido, deixando-o com marcas visíveis”. Segundo consta na denúncia, André Luiz e Tainara discutiram e, com os ânimos exaltados, ela deu um tapa nele. Ele, que estava com a criança no colo, arremessou a vítima contra um colchão, no chão.

Consta da peça acusatória que, mesmo diante de sinais evidentes que a criança não estava bem após a queda, apresentando choro, febre, ausência de apetite e lesão na cabeça, os acusados não a levaram a uma unidade de saúde com receio de sofrerem represálias em razão das marcas de mordidas no corpo da vítima. Somente dois dias depois eles foram levados por um pastor a um hospital, mas o bebê já havia morrido quando chegaram no local.





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