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Ministério Público requer indisponibilidade de imóvel por queimada no Pantanal
A 15ª Promotoria de Justiça Cível de Defesa do Meio Ambiente Natural de Cuiabá ajuizou Ação Civil Pública (ACP) ambiental requerendo, em caráter liminar, a indisponibilidade do imóvel Fazenda Três Marias, localizada na zona rural do município de Santo Antônio de Leverger (a 34km de Cuiabá), e a suspensão das atividades lesivas ao meio ambiente. No ano passado, a propriedade foi multada pela queimada de 1.735,7077 hectares de vegetação nativa do bioma Pantanal Mato-grossense, após diligência requisitada pelo Ministério Público de Mato Grosso. O indício de crime ambiental foi identificado pelo projeto Olhos da Mata, por meio da plataforma de sensoriamento remoto Global Forest Watch.
Na ação, o MPMT pede a averbação da indisponibilidade na matrícula do imóvel, de modo a garantir o pagamento de indenização no valor de R$ 8.975.587,52 pelos danos ambientais praticados.
Novo procurador renova compromisso com a defesa da democracia
“Defender o regime democrático, os valores essenciais da sociedade e os direitos indisponíveis nunca foi tarefa fácil. Mas, como minha mãe sempre disse, Deus nunca dá ao ser humano fardo maior do que ele possa carregar. E se esse fardo nos foi dado, vamos carregar com bravura”, afirmou Roberto Aparecido Turin na manhã desta quinta-feira (04), durante discurso de posse no cargo de procurador de Justiça do Ministério Público de Mato Grosso. O novo integrante do Colégio de Procuradores de Justiça sustentou que “defender o regime democrático com todos os seus defeitos e senões ainda é melhor que a barbárie e a ditadura”.
O recém-empossado reafirmou o compromisso com a instituição. “Renovo aqui o sentimento de pertencimento, de valor do Ministério Público, e de estar à disposição para trabalhar
STF decide que crime de injúria racial não prescreve
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (28) que o crime de injúria racial não prescreve. A Corte entendeu que casos de injúria podem ser enquadrados criminalmente como racismo, conduta considerada imprescritível pela Constituição.
O caso envolve uma mulher idosa de 79 anos que foi condenada pela Justiça do Distrito Federal a um ano de prisão pelo crime de injúria qualificada por preconceito. A sentença foi proferida em 2013.
A situação que levou à condenação ocorreu um ano antes em um posto de gasolina. A acusada queria pagar o abastecimento do carro com cheque, mas ao ser informada pela frentista que o posto não aceitava essa forma de pagamento, ofendeu a funcionária com os seguintes dizeres: “negrinha nojenta, ignorante e atrevida”.
Ex-secretário vai pagar R$ 18 mil por descumprir Plano de Imunização
Em Juína, município distante 740 Km de Cuiabá, o ex-secretário de Saúde, José Márcio de Arruda Sá, firmou Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso comprometendo-se a efetuar o pagamento de R$ 18 mil por ter descumprido o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19.
Unidades do Ministério Público de MT retomam atividade presencial em sua integralidade
Todas as unidades do Ministério Público do Estado de Mato Grosso retomam o trabalho presencial, em sua integralidade, a partir do dia 03 de novembro. Apenas os membros, servidores, estagiários e prestadores de serviços que compõem o grupo de risco e que não tenham completado o ciclo de vacinação poderão permanecer em trabalho remoto
Ministério Público tem aval do TCE para comprar passagens sem intermediação de agências
Provocado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) admitiu a possibilidade de a Administração Pública promover a aquisição direta de passagens aéreas em linhas regulares domésticas, mediante credenciamento, sem a intermediação de agências de viagens. A consulta pública, efetuada pela Procuradoria-Geral de Justiça, foi apreciada em sessão do Tribunal Pleno realizada no dia cinco de outubro e divulgada na quinta-feira (14) no Diário Oficial de Contas.
O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, ressalta que o próximo passo será a realização de um estudo técnico sobre a viabilidade da operacionalização desta nova modalidade de aquisição.
Executores de crime são condenados em júri que durou quase 20 horas
Em um julgamento que durou quase 20 horas, os jurados acolheram as teses defendidas pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e os réus Welison Brito Silva e Zenilton Xavier de Almeida foram condenados, respectivamente, a 28 e 25 anos de prisão, por homicídio qualificado consumado praticado em 2017 contra o então prefeito da cidade de Colniza, Esvandir Antonio Mendes.
A pena aplicada inclui ainda as condenações por tentativa de homicídio contra as vítimas Walison Jones Machado Lara, Rosimeira Costa e Admilson Ferreira dos Santos, e os crimes conexos de associação criminosa e receptação.
Integrantes de facção que filmaram morte de taxista são condenados
Os membros da facção Comando Vermelho Jonnathan Mendes de Souza - conhecido como “Coelho” - e Rhian Jimenes de Oliveira - conhecido como “Índio” - foram condenados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, na quinta-feira (7), por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por integrarem organização criminosa. Eles foram julgados por torturar e matar o taxista Douglas da Silva Dantas, em agosto de 2017, em um terreno próximo ao aterro sanitário, conhecido como “Lixão do Barreiro Branco”.
Jonnathan de Souza recebeu a pena de 29 anos de reclusão e pagamento de 30 dias-multa, enquanto Rhian de Oliveira foi condenado a 24 anos e seis meses de reclusão e 25 dias-multa.
Réus são condenados por homicídios tentados de três policiais civis
Jonathan Aparecido da Silva e Fernando Medeiros Pereira foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri da comarca de Rondonópolis, na quarta-feira (6), pelos homicídios tentados de três investigadores da Polícia Civil. As penas foram fixadas em 11 anos, sete meses e 15 dias de reclusão para os dois réus, em regime inicialmente fechado. A Fernando Pereira foi concedido o direito de recorrer da sentença em liberdade, enquanto a Jonathan da Silva foi negado em virtude do risco de reiteração delitiva.
O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime, bem como que o mesmo foi praticado para assegurar a imputação de outro delito. Atuou na acusação durante a sessão de julgamento o promotor de Justiça Marcelo Domingos Mansour.
TJ julga procedente recurso do Ministério Público e PM da Rotam é preso
O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, por meio da Terceira Câmara Criminal, julgou procedente recurso interposto pelo Ministério Público Estadual e decretou a prisão do policial militar que atua no Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Edvaldo Júnior Rodrigues Marques de Souza.