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Domingo - 03 de Julho de 2016 às 18:37
Por: WILSON CARLOS FUÁ

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Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Este ano teremos eleição municipal, momento oportuno para repensar a Política Cultural para Cuiabá, pois o representante escolhido, terá importante papel na indicação de um gestor para a pasta, comprometido com a programação dos  festejos alusivos à data de comemoração  dos 300 anos da fundação de Cuiabá e com a consequente valorização da cultura Cuiabana.

Este, terá que ter a sensibilidade para reconhecer  que esta cidade é uma festa cultural permanente  e que ,tudo que existe de belo e precioso na cultura genuinamente Cuiabana não poderá passar despercebido.

Esta eleição será um marco para Cuiabá, pois elegeremos um gestor que delimitará e decidirá sobre os incentivos necessários para àqueles que se identificam com a vida da cidade de forma a criar mecanismos para concessão de subvenções para que novos talentos possam surgir e dar continuidade a riqueza cultural da nossa gente.

Teremos que ficar atentos aos programas dos candidatos, pois um deles será o vencedor, e Cuiabá precisa de gestores que tem a consciência de que o poder público tem como dever, produzir as atividades culturais para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, tais como: movimentos artísticos, sociais e recreativos, criação de bibliotecas e distribuições de livros, shows populares gratuitos dentre outras atividades culturais.

Mesmo que o Prefeito eleito não tenha nenhum conhecimento da história da cidade, deverá que demonstrar muita maturidade e responsabilidade ao escolher um Secretário de Cultura de forma que este, tenha participação direta e ativa no patrimônio cultural cuiabano, bem como, que tenha um perfil adequado para gerenciar todas as matrizes culturais, implementar e incentivar o desenvolvimento da democracia cultural,  e possibilitar a participação da população na vida cultural do município. Para tal, deverá ser criado e disponibilizado os instrumentos e meios necessários para que cada segmento da nossa sociedade, independente da faixa etária, desenvolva as suas próprias práticas culturais, conferindo autonomia ao cidadão para criar, escolher e acessar os bens e processos culturais através de agendas e programas anuais dos programas culturais.

A política cultural desta região e do povo cuiabano, ao se transformar em projetos, antes de ser financiada deve ser analisada por um Conselho Cultural, composto por pessoas que são reconhecidamente conhecedoras da história e da evolução dos segmentos que deram origem aos movimentos culturais  que identificam e caracterizam a cidade de Cuiabá. As ações devem ser norteadas por objetivos amplos, pelo fato de ser uma ação voltada para todo o município e não apenas para alguns “estratos sociais” que tem vida própria e que já produzem recursos para se autofinanciar.

É preciso considerar e definir o que realmente compõe a população em forma de cultura, e a partir daí, elaborar pesquisa sobre a produção local, sobre as atividades e a dinâmica cultural genuinamente local, só assim a política cultural será bem elaborada e adequada em conformidade com a disponibilidade dos recursos públicos disponíveis, e que são de pequena monta.

A estratégia é desenvolver promoções de atividades culturais onde o público seja participante ativo, dinamizando a cultura cuiabana a partir das suas referências, disponibilizando todos os espaços e meios para que o povo tenha acesso aos bens culturais e possam participar na criação e nos processos culturais através de oficinas e agendas anuais de programas culturais.

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com     



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