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Domingo - 31 de Dezembro de 2017 às 11:17

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Cynthia Lemos é Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano
Cynthia Lemos é Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano

Todos nós precisamos de um gerente.

Esse gerente da vida.

Ele pode ser aquela pessoa, ou aquele produto, ou aquele situação, ocasião que contribuirá pra que possamos chegar lá.

Penso que esses fatores, qualquer um deles quando bem eleitos podem ser uma grande força quando precisamos alcançar um objetivo.

Por exemplo, aquele médico super bacana que acompanha seu desempenho de atleta e contribui para que você continue evoluindo.

Aquele gerente super competente que através da sua liderança tem lhe ajudado a se tornar um profissional mais focado, de mais entregas - pois desafia você de uma forma, que o faz querer se superar cada vez mais.

Aquele método que te facilita a seguir uma dieta para perda de peso, e lhe ajuda a diminuir os quilos na balança.

Aquele consultor que você contrata para sua empresa para lhe ajudar a enxergar através de ângulos jamais vistos para decisões mais certeiras.

Nós investimos muito nesses gerentes externos - que tem o papel de nos orientar, de nos fazer produzir, crescer.

Esses “gerentes” são ótimos para nos ajudar a não desistirmos dos nossos objetivos. E com certeza você já está a pensar também: Quantos não serviram para nada! Quanto dinheiro jogado fora! Aquele método não era bom! Aquele gerente era ruim! Aquele consultor era fraco! Aquele médico era incompetente....

E por aí vai...

Assim muitos vão seguindo suas vidas em busca das fórmulas, dos métodos milagrosos ou dos super-heróis.

Quero falar aqui de um “gerente” que todos nós temos internamente, e que devido a nossa falta de uso ele não se desenvolve, e toma conta da gente fazendo muitas vezes da nossa vida uma tragédia.

Imagine agora a seguinte cena, uma pessoa que coloca seu cachorro na coleira para passear e esse o arrasta e determina o passeio. De modo que outras pessoas ao observarem a cena dizem: Olha lá o cachorro levando o dono para passear!

Muitos seguem desta forma em relação a esse gerente interno que se tivéssemos o domínio poderíamos ter resultados incríveis e que poderiam potencializar de verdade os resultados que buscamos por meio de pessoas, métodos, produtos - externamente.

Esse gerente interno chamado de INTELIGÊNCIA EMOCIONAL tem um poder incrível de te elevar a níveis jamais imagináveis se você puder gerenciá-lo ao invés - DELE - gerenciar você.

Quantas vezes por impulso você decidiu mal, se arrependeu?

No dia de Natal meu filho de 03 anos estava eufórico! Os familiares chegando, e ele gargalhava, ria alto, cantarolava em uma felicidade imensa.

Naquela alegria intensa e inocência de uma criança pegou todas suas chupetas e seu cheirinho, um paninho que dorme abraçado todos os dias colocou em uma sacola e disse: Vou dar para o Papai Noel, para ele dar para as renas!

Na mesma hora meu coração partiu ao ver que aquela decisão tão firme representava o fim de um ciclo, onde ele não seria mais um “bebê”

Mas este, é o ciclo da vida, ele afirmava com firmeza sua decisão e nós pais sabemos - é inevitável: Eles vão crescer!

Assim eu e meu marido seguimos o dia, os festejos da véspera, a troca de presentes.

E a noite chegou, a madrugada se apresentou, a euforia do menino passou, e ele começou a questionar o pai: Será que eu estou pronto para ficar sem a peta e o chan? (Peta nome dado a chupeta e Chan nome dado ao paninho).

Naquele momento da euforia passada, vinha a consciência, o pensar analisado...

No meio da noite chorou muito e pediu de volta seus apetrechos, implorou ao Papai Noel, estava arrependido...

Para além dos julgamentos do que representa ser pai e mãe nessa hora, quero colocar você a observar junto comigo, esse movimento de sermos conduzidos pelas nossas emoções.

Quem aqui já ouviu aquela famosa frase: Evite tomar decisões importantes quando estiver muito feliz ou quando estiver triste, há grandes chances de se arrepender.

Neste Natal tivemos uma grande lição junto com nosso filho, e pudemos tratar isso em família.

Pudemos refletir como é importante amadurecermos emocionalmente, superarmos o menino de 03 anos que vive dentro da gente. Para isso, como já tenho dito, é inevitável evoluir emocionalmente, crescer, sem enfrentar a “Jornada do Auto Conhecimento”. Poder finalmente ser quem sente as emoções e se põe a observá-las seja em sua intensidade, seja no momento de racionalização e decidir, conduzir, afinal para estar no comando é preciso dedicação para se autocompreender.

É neste momento que convido você que esta a traçar seus objetivos, a desejar a concretização de seus sonhos...

Seja o comandante desta máquina incrível que é o seu cérebro, o seu corpo. Busque esse caminho e se torne alguém que tem o sentimento de sonhador para aquele que imagina, planeja e realiza!

Desenvolva-se de DENTRO pra FORA!

Supere sua criança interna.

Tem muito adulto por aí agindo como um bebê de chupeta e paninho de dormir tomando decisões importantes no dia a dia.

Observe quem é você, e quantos anos você tem internamente diante dos conflitos e escolhas importantes da vida.

Quais resultados você tem colhido? Você é feliz?

Talvez possamos começar a aceitar o convite para o amadurecimento a partir desta autoanálise, deste ponto.

Pois se você não está feliz com os resultados que tem tido, e percebe-se meio frustrado, tenho que lhe contar uma dura verdade, NÃO É CULPA DE NINGUÉM, ok? Se tem alguém responsável aí, esse alguém é você! Então, assuma a responsabilidade!

Cynthia Lemos é Psicóloga Empresarial e Coach na Grandy Desenvolvimento Humano. Especialista no Desenvolvimento de Líderes e Empresas tem a missão de: Expandir a Consciência e Gerar Ações Transformadoras – para pessoas e empresas que desejam evoluir em seus projetos e objetivos. Email: cynthia@grandy.com.br

@grandydh



URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/artigo/1055/visualizar/