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Sexta - 22 de Novembro de 2013 às 19:17
Por: Reinaldo do Carmo de Souza

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Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.
Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.

Procura-se sangue novo. E nada mais justo do que criar oportunidades para os jovens profissionais, de abrir espaços para eles dentro das estruturas empresariais. O processo de renovação de pessoal é, sem dúvida, um dos grandes responsáveis pela atualização e modernização de muitas empresas e muitos produtos.

O mercado de trabalho é campo aberto para os profissionais jovens. Com suas ideias novas, seu grande potencial, sua vontade de crescer, o jovem vai ocupando posições de grande importância nas empresas.

Mas, e os profissionais mais antigos? Depois de dedicar anos de trabalho à construção de sua experiência, o profissional de mais idade não pode simplesmente ser substituído. O passar do tempo não é sinônimo de desgaste, de perda de capacidade. Ao contrário, só o tempo traz profundidade de  conhecimento. Vivência, amadurecimento de ideias e faz seus afazeres com determinação e consciente.

Profissionais mais experientes, que aprenderam com a prática, que já passaram pelas mais diversas situações e já enfrentaram problemas das mais complexas possíveis, além de exemplo de conduta ao pessoal mais jovem, excelentes professores, consultores, assessores, verdadeiros mestres em sua atividade.

Generalizar a ideia de que a idade é inversamente proporcional à atividade do ser humano pode implicar grandes injustiças. Roberto Marinho adquiriu a Rede Globo após os 60 anos. Ticiano, por exemplo, quase aos noventa anos, mal podia manter os pincéis, e assim mesmo ainda fazia maravilhas com sua arte.

Cada caso é diferente, claro. Mas todas as pessoas, seja qual for a sua idade, merece ser reconhecida e aproveitada sua potencialidade profissional, sua capacidade para o trabalho.

Fechar as portas de uma empresa a um profissional competente simplesmente por sua faixa etária é tão ruim como contratar profissionais fracos apenas porque são jovens. O melhor critério é aquele que aponta quem tem capacidade efetiva para realizar um bom trabalho.

*Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.



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