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Sábado - 22 de Junho de 2013 às 08:46
Por: José de Paiva Netto

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José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor
Diante das mais variadas situações, em que a dor e o sofrimento chegam, muitas vezes sem avisar, é imprescindível o gesto solidário das criaturas em prestar socorro material ao seu próximo. E, ao lado desse apoio imediato, é preciso alimentar a força da esperança e da Fé Realizante, que movem o ser humano a se manter sob a proteção do Pai Celestial e o estimulam a arregaçar as mangas e concretizar suas mais justas súplicas.

Nos desafios da existência, recordemos sempre a palavra de conforto e ânimo renovado de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, constante do Seu Evangelho segundo Mateus, 8:23 a 27; Marcos, 4:35 a 41; e Lucas, 8:22 a 25. A seguir, o texto da Boa Nova unificado por Wantuil de Freitas:

“Aconteceu que, num daqueles dias, Jesus tomou uma barca, acompanhado pelos Seus discípulos; e eis que se levantou no mar tão grande tempestade de vento que as ondas cobriam a barca, enquanto Jesus dormia na popa, sobre um travesseiro. Os discípulos O acordaram aos brados, dizendo: ‘Salva-nos, Senhor Jesus, nós  vamos morrer!’.  E Jesus lhes respondeu: ‘Por que temeis, homens de pequena fé?’. Então, erguendo-se, repreendeu os ventos e o mar; e se fez grande bonança. Aterrados e cheios de admiração, os discípulos diziam uns aos outros: ‘Afinal, quem é Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?’”.

ENFRENTAR E VENCER AS TORMENTAS
 
O que tem sido a vida humana senão o atravessar de procelas que devemos vencer, não fugindo delas? Vejamos o exemplo na própria náutica. Quando há uma tempestade com vagalhões, o comandante embica a proa do navio na direção das vagas, se ele não pôde fugir da tormenta e é surpreendido por ela. Não vira para o lado, não dá às vagas bombordo nem estibordo. Do contrário, a embarcação corre grave perigo de adernar e até afundar. Assim cada um de nós tem de ser. Enfrentar as tormentas do cotidiano com o potente navio que o Excelso Navegador nos oferece, que é nosso corpo, mesmo quando enfermo.  Encarar a tempestade e vencê-la, derrubadas as ilusões da vida.

Porque aí é possível sonhar com um mundo melhor. Iludirmo-nos é que não podemos, de maneira alguma. E, quando o temporal estiver mais forte, a ponto de pensarmos que soçobraremos — ou, o que é pior, acharmos que o Comandante Celeste está dormindo — tenhamos a certeza de que o Divino Timoneiro não dorme. Jesus encontra-se sempre alerta, pronto a orientar a Sua tripulação, indicando-lhe novas viagens pelo planeta inteiro, desde que cada um mostre a sua capacidade e perseverança.

“Por que temeis, homens de pequena fé?”. Assimilemos o quanto antes essa repreensão justa de nosso Mestre, pois, de qualquer forma, Ele vai erguer-se, repreender os ventos e o mar, e far-se-á paz nos corações.

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho. Urge aprendermos nestas horas, e isto irá se expandindo em todos os atos dos nossos dias, na Terra e no Céu da Terra, a sublimar inicialmente os dilúvios interiores. Ao amainar esses, as nuvens também se vão e o Sol da Caridade, que é Jesus, nos aquece a Alma.
Tudo neste mundo pode ficar fora do controle dos homens, mas nada escapa ao comando de Deus. Portanto, quanto mais perto Dele, mais longe dos problemas.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
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