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Segunda - 15 de Abril de 2013 às 17:12
Por: Reinaldo do Carmo de Souza

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Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá
Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá

O Brasil pode ser considerado um país de contraste. Enquanto alguns países voltam para a Qualidade Total, que em seu estágio atual vem preocupando-se com a qualidade de vida daqueles que se encontram envolvida neste processo, por aqui ainda não temos uma real dimensão do valor que o potencial humano merece que é muito importante é sua parcela de comprometimento. Se considerarmos os estágios do processo de aprendizagem, diria que encontramo-nos um pouco antes do período de automação, previsto por Piaget. É fato que uma Gestão pela qualidade Total não muda os conceitos e comportamentos de uma hora para outra, Vai moldando o perfil dos setores da empresa, da comunidade, do país, em escalas proporcionais a sua compreensão, de que se trata de uma forma administrativa, baseada em cooperação, tempo, esforço coletivo e aproveitamento de capacidades individuais em prol do comum.

Qualidade Pessoal é à base de todo o processo! Dificilmente uma empresa atingiria os requisitos mundiais de qualidade, sem possuir um quadro de funcionários que espalhe seu produto. Ao verificar que a maioria das pessoas, quando o assunto é qualidade, ainda reporta-se para o cliente ou para o produto e esquece-se de si própria no processo, penso em quanto de auto reconhecimento, estima, preparo e desenvolvimento ainda está por vir.

Não poderia deixar de citar a importância que se faz neste momento, de treinamento direcionado, de suscitação de habilidades pessoais, do compromisso da empresa com seus colaboradores, no sentido de conduzi-los as metas, sem desgaste ou mau aproveitamento do homem que cada um representa.

Quanto vale um conhecimento? Quanto vale a experiência? Quanto vale a sua participação?

Perguntas que só poderão ser respondidas quanto a Gestão pela Qualidade Total for conduzida de forma saudável, baseado em sua força humana, e não perniciosamente. Embora por caminhos mais tortuosos, traçados pelos contrates desse nosso jovem país. O Brasil tem grandes chances de chegar à frente, principalmente pelo seu “jeitinho”, que nada mais é do que criatividade pura, em se estado bruto, sem lapidação, característica muito rara no resto do mundo.

*Reinaldo do Carmo de Souza é professor da Universidade de Cuiabá – UNIC pelo Programa de Expansão Universitário – PEU.



URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/artigo/280/visualizar/